quarta-feira, 29 de junho de 2011

(Capítulo I - Cakile maritima) FLORA DOS SISTEMAS DUNARES DO LITORAL NORTE

Carqueja-mansa
Cakile maritima L.


FAMÍLIA: Cruciferae






 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 




 
 
















Características:

É uma planta anual, ou seja, nasce, desenvolve flores e frutos durante uma única estação de crescimento, com duração inferior a um ano, e morre após a reprodução. Pode medir até 40 cm. As flores normalmente são brancas. Caules e folhas suculentas com armazenamento de água e com forte cutícula para evitar as perdas de água por transpiração. Entre todas as plantas pioneiras, esta é a primeira a colonizar as areias a partir da praia. Não suporta a sombra e é uma boa indicadora de fertilidade do solo.


Habitat:

Surge nalgumas praias onde a deposição de detritos orgânicos transportados pelas águas da preia-mar (e. g. algas em decomposição) provoca uma fertilização temporária do substrato (areia nitrificada). Aqui, acumulam grandes quantidades de sedimentos, sendo a principal constituinte do habitat natural denominado «Vegetação anual das zonas de acumulação de detritos pela maré».


Floração:

De Março a Dezembro.


Distribuição e estado de conservação:

É comum desde a Escandinávia até ao Mediterrâneo.


Ameaças:

Uso intensivo das praias durante o Verão por pessoas sem sensibilidade para os valores ecológicos. Limpeza das praias para a época balnear com máquinas. Subida do nível do mar.



Referências bibliográficas e outras (aqui)




sábado, 25 de junho de 2011

OBSERVAÇÃO DE AVES (MAIO 2011) (1º. Anexo)

Confirmação da ocorrência de uma nova espécie de CHARADRIIFORMES
 
Família Scolopacidae
 
Género Calidris (Pilritos)
 
Não estarei muito longe da verdade se disser que em Portugal Continental ocorrem regularmente 7 (sete) espécies de Pilritos (segundo Catry P., Costa H., Elias G. & Matias R. 2010. em AVES DE PORTUGAL – ORNITOLOGIA DO TERRITÓRIO CONTINENTAL. Assírio & Alvim, Lisboa, ainda há a considerar o registo no nosso território de outras sete mas com o estatuto de acidentais). Entre estas, as quatro mais frequentes já estão por mim registadas para o estuário do Cávado, a saber, a Calidris canutus (Seixoeira), migradora de passagem e invernante pouco comum, o Calidris alba (Pilrito-d’areia ou P.-das-praias), migrador de passagem e invernante pouco comum a comum, o Calidris ferruginea (Pilrito-de-bico-comprido), migrador de passagem e invernante pouco comum, e o Calidris alpina (Pilrito-comum ou P.-de-peito-preto), invernante e migrador de passagem comum mas localizado. (ver mais aqui)
 
Por tal, tendo em conta que nesta zona húmida ou nas suas imediações ainda se desenvolvem condições de certo modo favoráveis para o acolhimento, nem que seja passageiro, de duas das restantes três, nunca deixo de investir alguma atenção na tentativa de identificar um ou outro indivíduo dessas “novas” espécies entre os bandos dos mais numerosos C. alba ou C. alpina.
 
E disse apenas duas em virtude da terceira espécie, o Calidris temminckii (Pilrito-de-temminck), migrador de passagem pouco comum e invernante raro e localizado, além de surgir quase exclusivamente no sul do nosso país, parece «evitar zonas de influência marinha, como sectores intermareais de estuários e rias, assim como as praias do litoral» (in AVES DE PORTUGAL – ORNITOLOGIA DO TERRITÓRIO CONTINENTAL).
 
Dos que sobram, a observação do Calidris maritima (Pilrito-escuro), invernante raro e localizado, também não será muito provável num litoral com as características do de Esposende. De qualquer modo, a frequência com que o amigo Sérgio Silva os encontra nos molhes do porto da Póvoa de Varzim (ver as últimas fotos aqui), tem-me servido de incentivo para também os procurar em iguais estruturas artificiais na foz do Cávado ou nos esporões da praia de Ofir, onde nunca os encontrei.
 
Por fim, ainda falta referir-me a uma espécie já indicada na «Lista de espécies de aves referenciadas para o Parque Natural do Litoral Norte», apresentada na Caracterização Biológica no âmbito do respectivo Plano de Ordenamento e Gestão, mas que nunca pude, com toda a segurança necessária, incluir na minha lista pessoal: - o Calidris minuta (Pilrito-pequeno). A 16 de Maio de 2011, numa manhã quente com céu limpo, a maré baixa expôs muitos lodaçais e areais onde, relativamente aos dias anteriores, se encontrava um maior número de C. alpina e C. alba, quase todos com as vistosas plumagens estivais. Entre estes, encontrava-se uma ave, obviamente do Género Calidris mas nunca maior do que um Pardal-comum. Apesar da longa distância a que foi observado com auxílio de binóculos, ainda o pude fazer demoradamente e certificar-me que de facto o espécime era muito menor do que os seus congéneres ali próximos e com os quais pode ser confundido.



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A única foto disponível, obtida a uma distância superior a 50 metros, embora distorcida, sobretudo no bico que parece comprido, não revela quaisquer características morfológicas que excluam a minha conclusão: confirmação da presença do Pilrito-pequeno na área em estudo.
 
O Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal classifica o seu estatuto de conservação de Pouco Preocupante. No portal “avesdeportugal” também está mencionado que existe o registo da sua observação no estuário do Cávado.
 
A título de curiosidade, ainda julgo ser interessante deixar aqui mencionado que naqueles dias de Maio registei centenas de fotos de limícolas. A posterior análise que faço tranquilamente em frente ao monitor do computador revelou-me numa das imagens um óbvio Pilrito-comum exibindo uma plumagem que me era estranha.





 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Submetida à ampla apreciação no “forum-aves”, estas fotos confirmaram o meu diagnóstico e ainda aprendi que esta imagem caracteriza alguns imaturos. Além disto, também recebi a sugestão de Simon Wates de que o espécime em análise deverá ser da subespécie dominante em Abril e Maio, o Calidris alpina schinzii. Saliento, finalmente, que esta subespécie, devido ao decréscimo do número de efectivos foi recentemente incluída no Anexo I da Directiva Aves (espécies objecto de medidas de conservação especial respeitantes ao seu habitat, de modo a garantir a sua sobrevivência e a sua reprodução na sua área de distribuição).


 
Confirmação da ocorrência de uma nova espécie de PASSERIFORMES
 
Família Hirundinidae (Andorinhas)
 
Das 5 (cinco) espécies de Andorinhas presentes no nosso país, três já estavam por mim referenciadas para o estuário do Cávado: - a Riparia riparia (Andorinha-das-barreiras), estival pouco comum a comum, a Delichon urbicum (Andorinha-dos-beirais), estival muito comum, e a Hirundo rustica (Andorinha-das-chaminés), estival muito comum.




 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Além destas, ainda haverá a hipótese de aqui encontrarmos a Ptyonoprogne rupestris (Andorinha-das-rochas), residente e invernante pouco comum, habitual nas vizinhas serras da Peneda, Amarela e Gerês (observa-se com relativa facilidade junto ao Santuário da Nossa Senhora da Peneda, na Gavieira, Arcos de Valdevez) e que, conforme o apontado por alguma literatura, pode invernar no litoral. Aliás, já registei a ocorrência de um indivíduo desta espécie no parque da cidade no Porto precisamente durante o Inverno. Apesar disto, junto à foz do Cávado nunca observei esta espécie, não conheço quem o tenha feito e não está indicada na «Lista de espécies de aves referenciadas para o PNLN».
 
A quinta e última espécie desta Família ainda está a escrever a sua interessante história de disseminação pela Península Ibérica acima. Refiro-me à belíssima Hirundo daurica (Andorinha-dáurica). Catry P., Costa H., Elias G. & Matias R. 2010. em AVES DE PORTUGAL – ORNITOLOGIA DO TERRITÓRIO CONTINENTAL. Assírio & Alvim, Lisboa, referem-se a esta ave como estival pouco comum a comum, mais numerosa no interior do que no litoral e mais comum a sul do rio Tejo. Também mencionam que na primeira metade do século XX não era conhecida a sua ocorrência em Portugal. A Equipa Atlas (2008) - Atlas das Aves Nidificantes em Portugal (1999-2005) - Instituto da Conservação da Natureza, Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Parque Natural da Madeira e Secretaria Regional do Ambiente e do Mar. Assírio & Alvim. Lisboa, reitera aqueles dados, mas já confirma a sua nidificação no litoral do distrito de Viana de Castelo.
 
Apesar de também não estar indicada na «Lista de espécies de aves referenciadas para o PNLN», o amigo Sérgio Esteves fotografou-a no estuário do Cávado no dia 5 de Outubro último (conforme se pode ver aqui). Assim, aguardava com entusiasmo o inevitável dia em que visse o primeiro casal desta espécie a instalar-se entre nós.
 
Na soalheira madrugada do dia 3 de Maio de 2011, o Sapal do Forte de São João Baptista, junto à foz do Cávado, era muito procurado por inúmeras andorinhas que ali recolhiam lama para a construção dos ninhos. Desde logo percebi que naquele frenesim um par se distinguia das outras, pelo que imediato lhes apontei a teleobjectiva.






 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por si só, as imagens atestam a presença da Andorinha-dáurica no estuário do Cávado, pelo que tentei perceber o destino dos seus voos a partir dali. Acabei por localizar poucos dias depois o seu ninho praticamente concluído numa vivenda ainda desocupada no Outeirinho – Marinhas.
 
No dia 13, também de madrugada, entre um corrupio de Andorinhas-dos-beirais e algumas A.-das-chaminés que recolhiam lama no lodaçal em frente ao jardim do Curtinhal em Fão, voltei a encontrar outro indivíduo isolado daquela espécie que, contudo, parecia não estar interessado em construir ninho.
 
Está classificada no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal como espécie com estatuto Pouco Preocupante.



sábado, 18 de junho de 2011

OBSERVAÇÃO DE AVES (MAIO 2011)

Lista anotada e ilustrada das aves observadas no Estuário do Cávado e habitats envolventes

 
Antes de iniciar a apresentação desta lista, é importante referir que durante a segunda metade deste mês efectuei pouquíssimas saídas de campo.
À semelhante de anos anteriores, a partir deste período o estuário passa a ser muito procurado para várias actividades de recreio que, praticadas do modo irresponsável com aqui se verifica habitualmente, causam diversos tipos de pressão sobre seus “residentes”.
A perturbação inerente a este factor torna o birdwatcing numa actividade bem menos interessante.

 
(as ocorrências mais relevantes serão assinaladas a negrito)
(anotações a azul)
(as ilustrações seguem-se ao nome a que correspondem)
(para ver a foto com um pouco mais de detalhe clique em cima da imagem)

 
ESPÉCIES COM POPULAÇÕES EM ESTADO SELVAGEM

 
Ordem Anseriformes
 
Família Anatidae
 
Anas strepera (Frisada)no dia 4 foi observado um pequeno bando destas invernantes, cujo número total não foi apurado, na ínsua a jusante da ponte velha
 
Anas platyrhynchos (Pato-real) – muitas dezenas de imaturos por todo o estuário



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ordem Pelecaniformes
 
Família Phalacrocoracidae
 
Phalacrocorax carbo (Corvo-marinho-de-faces-brancas) – nos últimos dias do mês já não se via mais do que um ou outro espécime isolado; o número máximo de registos verificou-se no dia 4 em que foi apurado o total de quatro indivíduos

 
Ordem Ciconiiformes
 
Família Ardeidae
 
Egretta garzetta (Garça-branca-pequena) – tendo em consideração que na Primavera dos anos anteriores apenas se observava uma ou outra ave isolada e muito esporadicamente, nota-se uma clara evolução no número de indivíduos a frequentarem esta zona húmida no último mês de Maio; pelo menos dois ou três eram encontrados com facilidade em todas as saídas de campo, mas no dia 16 foram observadas 7 (sete) destas aves a aproximarem-se do freixo onde pernoitam no Inverno
 
Ardea cinerea (Garça-real ou G-cinzenta) – foi confirmada a presença de um mínimo de dois indivíduos durante todo o mês
 
Família Ciconiidae
 
Ciconia ciconia (Cegonha-branca)avistadas com frequência a pairarem sobre o estuário, mas sempre isoladas; no dia 6 foi detectado um indivíduo a “namorar” a chaminé da antiga fábrica de serração de madeiras atrás do hospital de Fão

 
Ordem Accipitriformes
 
Família Accipitridae
 
Buteo buteo (Águia-de-asa-redonda)

 
Ordem Falconiformes
 
Família Falconidae
 
Falco tinnunculus (Peneireiro-vulgar)

 
Ordem Charadriiformes
 
Família Recurvirostridae
 
Himantopus himantopus (Perna-longa ou Pernilongo)no dia 16 encontravam-se quatro indivíduos em frente ao cais da Pedra Alta mas na margem oposta; desde aí ainda voltaram a ser observados alguns pares
 
Família Charadriidae
 
Charadrius hiaticula (Borrelho-grande-de-coleira)
 
Charadrius alexandrinus (Borrelho-de-coleira-interrompida) – nidificação confirmada







   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pluvialis squatarola (Tarambola-cinzenta) – poucos indivíduos observados e quase todos com a plumagem estival completa
 
Família Scolopacidae
 
Género Calidris (Pilritos)
 
Será feita uma abordagem mais alongada em texto anexo que publicarei ainda este mês
 
Outros Géneros da Família Scolopacidae
 
Limosa lapponica (Fuselo)
 
Numenius phaeopus (Maçarico-galego) – Maio é, por excelência, o mês desta espécie facilmente detectada pelo seu grande tamanho mas também pelas vocalizações que emitem ao passarem ou ao chegarem








 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tringa totanus (Perna-vermelha) – o número total de indivíduos nunca ultrapassou os do mês anterior
 
Tringa nebularia (Perna-verde)
 
Actitis hypoleucos (Maçarico-das-rochas)
 
Arenaria interpres (Rola-do-mar)
 
Família Laridae
 
Larus ridibundus (Guincho)
 
Larus fuscus (Gaivota-de-asa-escura)
 
Larus michahellis (Gaivota-de-patas-amarelas)
 
Família Sternidae
 
Sterna sandvicensis (Garajau-comum) – sobretudo no mar (há a possibilidade de confusão, nalguns casos, com outras espécies deste Género)

 
Ordem Columbiformes
 
Família Columbidae
 
Columba livia (Pombo-da-rocha e Pombo-doméstico)
 
Columba palumbus (Pombo-torcaz) – já se notou um claro aumento por todo o pinhal entre Fão e Apúlia
 
Streptopelia decaocto (Rola-turca)
 
Streptopelia turtur (Rola ou Rola-brava)apenas observado um par no dia 20 na margem direita atrás da Sonap

 
Ordem Strigiformes
 
Família Tytonidae
 
Tyto alba (Coruja-das-torres)
 
Família Strigidae
 
Strix aluco (Coruja-do-mato)foi ouvida a primeira na noite de 20 para 21 algures entre o pinhal da “Bonança” e dos “Lírios” em Fão

 
Ordem Caprimulgiformes
 
Família Caprimulgidae
 
Caprimulgus europaeus (Noitibó)foi ouvido o primeiro na noite de 11 para 12 na orla norte do pinhal, junto ao infantário em Fão; apesar de ser facilmente detectado através das suas vocalizações, quando pousado é uma ave muitíssimo discreta (acompanho este registo com uma imagem da sua “pose” habitual quando se apercebe da nossa presença – invisível num emaranhado de galhos parecendo parte integrante do ramo onde pousa)



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ordem Apodiformes
 
Família Apodidae
 
Apus apus (Andorinhão-preto)

 
Ordem Coraciiformes
 
Família Upupidae
 
Upupa epops (Poupa)






 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ordem Piciformes
 
Família Picidae
 
Dendrocopus major (Pica-pau-malhado-grande)

 
Ordem Passeriformes
 
Família Alaudidae
 
NO PRÓXIMO MÊS SERÁ FEITA CORRECÇÃO IMPORTANTE A PARTE DOS DADOS ATÉ AQUI EXPOSTOS SOBRE UMA ESPÉCIE DESTA FAMÍLIA (E APRESENTADA UMA NOVA)
 
Família Hirundinidae
 
Será feita uma abordagem mais alongada em texto anexo que publicarei ainda este mês
 
Família Motacillidae
 
Motacilla flava (Alvéola-amarela)
 
Motacilla alba (Alvéola-branca)
 
Família Troglodytidae
 
Troglodytes troglodytes (Carriça)
 
Família Prunellidae
 
Prunella modularis (Ferreirinha)
 
Família Turdidae
 
Erithacus rubecula (Pisco-de-peito-ruivo)
 
Phoenicurus ochruros (Rabirruivo-preto)
 
Saxicola torquata (Cartaxo-comum)



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Turdus merula (Melro-preto)
 
Turdus philomelos (Tordo-músico)pelo menos três casais reprodutores; além do mencionado no mês anterior, ainda está confirmado um no pinhal do Fagil e outro na orla norte da mata de pinheiro e folhosas entre Fão e Apúlia
 
Família Sylviidae
 
Cisticola juncidis (Fuinha-dos-juncos)
 
Hippolais polyglotta (Felosa-poliglota)o abate de parte da grande mancha de silvado na margem esquerda junto aos campos de cultivo das Pedreiras, em Fão, traduziu-se na quase erradicação desta espécie enquanto reprodutora entre nós (lamentável a nossa insistência em sermos ignorantes); apenas no dia 26 verifiquei a presença de um macho não muito longe dali
 
Sylvia atricapilla (Toutinegra-de-barrete-preto)
 
Sylvia melanocephala (Toutinegra-de-cabeça-preta)
 
Família Aegithalidae
 
Aegithalos caudatus (Chapim-rabilongo)
 
Família Paridae
 
Parus ater (Chapim-preto)
 
Parus major (Chapim-real)
 
Família Certhiidae
 
Certhia brachydactyla (Trepadeira-comum)
 
Família Corvidae
 
Garrulus glandarius (Gaio)
 
Pica pica (Pega)




 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Família Sturnidae
 
Sturnus unicolor (Estorninho-preto)
 
Família Passeridae
 
Passer domesticus (Pardal-comum ou Pardal-dos-telhados)
 
Passer montanus (Pardal-montês)depois de muito tempo sem ser observado no estuário propriamente dito, no dia 16 foi detectado um indivíduo a recolher material para construção do ninho na margem direita (ressalve-se que podem ser observados vários casais reprodutores na orla nascente da mata entre Fão e Apúlia)
 
Família Estrildidae
 
Estrilda astrild (Bico-de-lacre)
 
Família Fringillidae
 
Serinus serinus (Chamariz) – como habitual, tornam-se muito conspícuos nesta época

Carduelis chloris (Verdilhão)
 
Carduelis cannabina (Pintarroxo)




 
ESPÉCIES QUE OCORREM APENAS COMO RESULTADO DE UMA INTRODUÇÃO, FUGA AO CATIVEIRO OU POSSIVELMENTE PROVENIENTES DE POPULAÇÕES SELVAGENS MAS COM A SITUAÇÃO NÃO AVALIADA PELO COMITÉ PORTUGUÊS DE RARIDADES

 
Ordem Anseriformes
 
Família Anatidae
 
Cairina moschata (Pato-mudo)
 
Anas sibilatrix (Piadeira-do-chile) – supostamente híbrido