quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

OBSERVAÇÃO DE AVES (JANEIRO 2012) (Anexo)

Confirmação da ocorrência de duas novas espécies de PASSERIFORMES

 
Família Emberizidae
 
São várias as espécies de Escrevedeiras (família Emberizidae) que se distribuem no continente europeu, porém o número daquelas que ocorrem com regularidade em Portugal mal ultrapassa a meia dúzia. De entre estas, apenas três estão por mim identificadas no estuário do Cávado e nos habitats que o envolvem: a residente e invernante Escrevedeira-de-garganta-preta (Emberiza cirlus), a migradora de passagem e invernante Escrevedeira-dos-caniços (Emberiza schoeniclus) e o aqui ocasional Trigueirão (Emberiza calandra). Em janeiro não visitei os habitats mais procurados por estas três aves. Provavelmente por este motivo, acabei por não as encontrar nesta zona húmida ou na sua envolvência durante esse mês.
 
No norte do nosso país ainda pode ser observada a migradora parcial rara a pouco comum* Escrevedeira-amarela (Emberiza citrinella) e a estival nidificante e migradora de passagem pouco comum* Sombria (Emberiza hortulana), mas ambas estão muito associadas a habitats de altitude, logo, ausentes da nossa zona costeira. Por sua vez, a residente comum* Cia (Emberiza cia), apesar de constar na Lista de espécies de aves referenciadas para o Parque Natural do Litoral Norte (PNLN) apresentada na caraterização biológica do respetivo plano de ordenamento, apenas está por mim registada para os afloramentos rochosos da arriba fóssil de Esposende, já relativamente afastada do estuário e fora da minha área de estudo.
 
Para lá destas seis, ainda podemos considerar a possibilidade de igual número de espécies acidentais ou raras provenientes da Europa Setentrional nos visitarem. Destaco aqui a captura em janeiro de 1995 de uma Escrevedeira-da-lapónia (Calcarius lapponicus) em Esposende (C. Rodriguez in CPR 1997) e a observação em novembro de 2006 de cinco Escrevedeiras-das-neves (Plectrophenax nivalis) na praia da Apúlia (J. Farinha in Noticiário 255).
 
No final da manhã do dia 12 de janeiro de 2012, no areal junto à “ronca” na foz do Cávado encontrei 2 (dois) exemplares precisamente desta última espécie, invernante rara ou acidental*. Alimentavam-se de excremento de cavalo e, à passagem dos transeuntes, refugiavam-se nas pequenas formações dunares imediatamente a norte. Enquanto isto, permitiram-me o seguinte registo fotográfico:






 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inscrevo, assim, a Escrevedeira-das-neves (Plectrophenax nivalis) no meu inventário para o Estuário do Cávado.
 
Esta espécie, que não consta no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, está definida com o estatuto de conservação global de «Pouco Preocupante» pela União Internacional para a Conservação da Natureza. A imagem seguinte, extraída do portal desta organização, ilustra a distribuição global desta escrevedeira caraterística da tundra ártica:



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Família Alaudidae
 
Na sequência de uma conversa sobre as pequenas deslocações sazonais das cotovias-dos-bosques mantida com o esclarecido ornitólogo amador João Lourenço, que no início do último mês de janeiro as estava a observar nas margens do rio Neiva, fui incentivado a prestar alguma atenção à possibilidade da ocorrência desta espécie nos habitats que envolvem o estuário do Cávado durante os meses mais frios, altura em que se verifica a sua descida das terras mais altas, onde se reproduz, para o clima mais ameno do litoral.
 
Orientei, assim, algum esforço de procura destas aves nas galerias ripícolas da margem direita e nas pequenas matas aluviais do estuário onde acabei por não as encontrar. Até que na manhã de 20 de janeiro de 2012 fui surpreendido por 2 (dois) indivíduos desta espécie entre a orla norte do pinhal da restinga e as dunas adjacentes. Permitiram-me o seguinte registo fotográfico:






 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fica assim também arrolada para a foz do Cávado a Cotovia-dos-bosques (ainda conhecida por Cotovia-pequena ou Cotovia-das-árvores ou até por Cotovia-arbórea) (Lullula arborea).
 
Por altura da apresentação (aqui) do meu primeiro registo de Cotovia-de-poupa (Galerida cristata) nas margens do estuário do Cávado e, posteriormente, da correção (aqui) que me levou a inscrever a Calhandrinha (Calandrella brachydactyla) entre as aves desta área protegida, desenvolvi dois breves estudos sobre a distribuição das várias espécies de calhandras e cotovias (Família Alaudidae) no território nacional e a sua situação nesta região. Assim, sob pena de me estar a repetir, remeto-vos para uma leitura daqueles dois textos como forma de enquadramento deste novo registo.
 
A residente comum* Cotovia-dos-bosques está indicada no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal com o estatuto de conservação «Pouco Preocupante». Na referida Lista de espécies de aves referenciadas para o PNLN já constava que esta cotovia aqui ocorre, no entanto, pessoalmente, apenas a tinha encontrado em pequenos bandos no alto da arriba fóssil de Esposende.
 
Além da nossa protagonista, em janeiro ainda confirmei a presença no estuário do Cávado da Cotovia-de-poupa (até dois indivíduos) e da Laverca (muitas dezenas) que, por nunca ter sido apresentada com imagens neste blogue, justifica que fique aqui ilustrada com esta que foi a foto possível:



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
* Estatuto fenológico atribuído por Catry P., Costa H., Elias G. & Matias R. 2010. em AVES DE PORTUGAL – ORNITOLOGIA DO TERRITÓRIO CONTINENTAL. Assírio & Alvim, Lisboa


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

OBSERVAÇÃO DE AVES (JANEIRO 2012)

Lista anotada e ilustrada das aves observadas no Estuário do Cávado e habitats envolventes

[a seguir à designação da espécie em português (em maiúsculas) segue-se o nome em inglês e o científico (itálico)]
[seguem-se ao nome as ilustrações correspondentes e as anotações a azul]
[as ocorrências mais relevantes serão assinaladas a negrito]
[para ver a foto com um pouco mais de detalhe clique em cima da imagem]


ESPÉCIES COM POPULAÇÕES EM ESTADO SELVAGEM

Ordem Anseriformes

Família Anatidae

GANSO-GRANDE-DE-TESTA-BRANCA
Greater White-fronted Goose
Anser albifrons



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
continuam recolhidos na margem do juncal os quatro juvenis chegados em novembro e no final do mês já apresentavam a cor branca da fronte
 
FRISADA
Gadwall
Anas strepera
 
apenas registados um macho e duas fêmeas
 
MARREQUINHO
Eurasian Teal
Anas crecca
 
MERGANSO-DE-POUPA
Red-breasted Merganser
Mergus serrator





 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
na madrugada do dia 30 surgiu na foz uma fêmea ou juvenil, a(o) qual apenas se permaneceu por cá até ao dia seguinte
 
Ordem Podicipediformes
 
Família Podicipedidae
 
MERGULHÃO-PEQUENO
Little Grebe
Tachybaptus ruficollis
 
até sete indivíduos junto ao clube de pesca de Ofir
 
MERGULHÃO-DE-PESCOÇO-PRETO
Black-necked Grebe
Podiceps nigricollis
 
apenas foi observado o par que aqui se mantém desde novembro

Ordem Pelecaniformes


 
CORVO-MARINHO-DE-FACES-BRANCAS
Great Cormorant
Phalacrocorax carbo
 
Ordem Ciconiiformes
 
Família Ardeidae
 
GARÇA-BOIEIRA
Cattle Egret
Bubulcus ibis
 
na contagem do dia 10 totalizavam 48 (quarenta e oito) indivíduos pousados no extremo sul da ínsua sob a ponte velha, para onde se dirigem sempre depois de abandonarem o freixo onde pernoitam
 
GARÇA-BRANCA-PEQUENA
Little Egret
Egretta garzetta
 
GARÇA-REAL
Grey Heron
Ardea cinerea
 
Família Threskiornithidae
 
ÍBIS-PRETO
Glossy Ibis
Plegadis falcinellus
 
foi observado no dia 9 na zona ribeirinha de Fão, próximo da pousada de juventude, um indivíduo com anilha não decifrada, de cor branca, creme ou amarelo pálido na tíbia esquerda
 
Ordem Accipitriformes
 
Família Accipitridae
 
TARTARANHÃO-DOS-PAUIS ou ÁGUIA-SAPEIRA
Western Marsh Harrier
Circus aeruginosus
 
apenas foi registada a presença de um macho que na madrugada do dia 29 sobrevoou o juncal a jusante da ponte velha até à restinga e regressou para nascente sem ter conseguido capturar qualquer presa
 
GAVIÃO
Eurasian Sparrowhawk
Accipiter nisus
 
agora menos conspícuo, foi observado um macho no dia 2 a caçar na margem esquerda e a descansar nas galerias ripícola da margem oposta a montante da ponte velha; no dia 27, foi vista uma fêmea a atravessar o rio junto a esta ponte desde os campos de cultivo de Gandra para a zona urbana de Fão
 
ÁGUIA-DE-ASA-REDONDA
Common Buzzard
Buteo buteo
 
além das duas invernantes (da restinga e dos campos de Gandra) ainda foi encontrado diariamente outro indivíduo a descansar nos fios AT próximo dos campos das Pedreiras em Fão
 
Família Pandionidae
 
ÁGUIA-PESQUEIRA
Osprey
Pandion haliaetus




 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
presença registada durante todo o mês; no dia 27 confirmei em absoluto a presença de uma segunda ave anilhada; enquanto uma (chegada em novembro) apresenta o tarso esquerdo com uma anilha amarela e as duas asas danificadas na dobra entre as primárias e as secundárias, a segunda, além de também ter anilha metálica no tarso direito, ainda apresenta anilha às riscas brancas e pretas na pata esquerda; ao contrário da primeira, este novo indivíduo tem as asas íntegras; só neste inverno já foi atingida a cifra de 3 (três) indivíduos distintos (um, sem anilhas, apenas foi registado em novembro)
 
Ordem Falconiformes
 
Família Falconidae
 
PENEIREIRO-VULGAR
Common Kestrel
Falco tinnunculus
 
Ordem Gruiformes
 
Família Rallidae
 
GALEIRÃO
Eurasian Coot
Fulica atra
 
até quatro indivíduos em frente ao cais da “Pedra Alta” em Fão e no juncal em frente
 
Ordem Charadriiformes
 
Família Charadriidae
 
BORRELHO-GRANDE-DE-COLEIRA
Common Ringed Plover
Charadrius hiaticula
 
BORRELHO-DE-COLEIRA-INTERROMPIDA
Kentish Plover
Charadrius alexandrinus
 
até seis indivíduos no sapal da marginal de Esposende até à foz
 
TARAMBOLA-CINZENTA
Grey Plover
Pluvialis squatarola
 
Família Scolopacidae
 
SEIXOEIRA
Red Knot
Calidris canutus
 
no dia 20 foi encontrado um indivíduo na praia imediatamente a norte da foz e, no dia 31, outro (talvez o mesmo) no sapal junto ao Forte de São João Batista
 
PILRITO-D’AREIA
Sanderling
Calidris alba





 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PILRITO-COMUM
Dunlin
Calidris alpina
 
NARCEJA
Common Snipe
Gallinago gallinago




 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
quase não era avistada qualquer ave desta típica espécie invernante
 
MAÇARICO-DE-BICO-DIREITO
Black-tailed Godwit
Limosa limosa
 
FUSELO
Bar-tailed Godwit
Limosa lapponica
 
MAÇARICO-REAL
Eurasian Curlew
Numenius arquata
 
registado durante todo o mês o mesmo indivíduo já indicado no mês anterior
 
MAÇARICO-DAS-ROCHAS
Common Sandpiper
Actitis hypoleucos
 
PERNA-VERDE
Common Greenshank
Tringa nebularia
 
ROLA-DO-MAR
Ruddy Turnstone
Arenaria interpres
 
Família Laridae
 
GAIVOTA-DE-CABEÇA-PRETA
Mediterranean Gull
Ichthyaetus melanocephalus
 
um imaturo de 1º. inverno registado no dia 12 na margem direita a jusante da ponte velha

GUINCHO
Black-headed Gull
Chroicocephalus ridibundus
 
GAIVOTA-PARDA ou FAMEGO
Mew Gull
Larus canus



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
até ao dia 19 foi observado o mesmo indivíduo do mês anterior nos campos de cultivo junto à ETAR
 
GAIVOTA-DE-ASA-ESCURA
Lesser Black-backed Gull
Larus fuscus
 
GAIVOTA-DE-PATAS-AMARELAS
Yellow-legged Gull
Larus michahellis








 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
vários indivíduos anilhados
 
Família Sternidae
 
GARAJAU-COMUM
Sandwich Tern
Sterna sandvicensis




 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Família Alcidae


AIRO ou ARAU-COMUM
Common Murre
Uria aalge







 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
no dia 12 foi encontrado um indivíduo na zona de rebentação em frente à foz
 
Ordem Columbiformes
 
Família Columbidae
 
POMBO-TORCAZ
Common Wood Pigeon
Columba palumbus
 
ROLA-TURCA
Eurasian Collared Dove
Streptopelia decaocto
 
Ordem Strigiformes
 
Família Tytonidae
 
CORUJA-DAS-TORRES
Barn Owl
Tyto alba
 
Ordem Coraciiformes
 
Família Alcedinidae
 
GUARDA-RIOS
Common Kingfisher
Alcedo atthis
 
Ordem Piciformes
 
Família Picidae
 
PICA-PAU-MALHADO-GRANDE
Great Spotted Woodpecker
Dendrocopus major
 
Ordem Passeriformes
 
Família Alaudidae
 
Será feita uma abordagem mais alongada em texto anexo que publicarei ainda este mês
 
Família Motacillidae
 
PETINHA-DOS-PRADOS
Meadow Pipit
Anthus pratensis
 
PETINHA-RIBEIRINHA
Water Pipit
Anthus spinoletta




 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
além do espécime com a asa esquerda descaída que entretanto passou a ocupar em exclusivo a marginal de Fão, ainda foi aqui observado outro no dia 13 com igual comportamento (procura de alimento nos tapetes flutuantes de jacintos exóticos)
 
PETINHA-MARÍTIMA
Eurasian Rock Pipit
Anthus petrosus





 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
entre os dias 27 e 31 foi confirmada a presença de um indivíduo nos molhes de pedra da foz; registo submetido ao Comité Português de Raridades (código CPR K017)
 
ALVÉOLA-CINZENTA
Grey Wagtail
Motacilla cinerea
 
ALVÉOLA-BRANCA
White Wagtail
Motacilla alba



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Família Troglodytidae
 
CARRIÇA
Winter Wren
Troglodytes troglodytes
 
Família Prunellidae
 
FERREIRINHA
Dunnock
Prunella modularis
 
Família Turdidae
 
PISCO-DE-PEITO-RUIVO
European Robin
Erithacus rubecula
 
PISCO-DE-PEITO-AZUL
Bluethroat
Luscinia svecica
 
confirmada a presença de pelo menos um macho em frente ao miradouro do juncal no dia 29
 
RABIRRUIVO-PRETO
Black Redstart
Phoenicurus ochruros





 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARTAXO-COMUM
European Stonechat
Saxicola rubicola
 
MELRO-PRETO
Common Blackbird
Turdus merula
 
TORDO-MÚSICO
Song Thrush
Turdus philomelos
 
Família Sylviidae
 
ROUXINOL-BRAVO
Cetti's Warbler
Cettia cetti
 
ouvidos ao longo de todo o mês nos matos entre os campos das Pedreiras e o Caldeirão, nos silvados da margem direita a jusante da ponte velha e na pequena mata ripícola na entrada sul de Esposende
 
FUINHA-DOS-JUNCOS
Zitting Cisticola
Cisticola juncidis
 
FELOSA-DO-MATO ou TOUTINEGRA-DO-MATO
Dartford Warbler
Sylvia undata
 
TOUTINEGRA-DE-CABEÇA-PRETA ou T.-DOS-VALADOS
Sardinian Warbler
Sylvia melanocephala
 
TOUTINEGRA-DE-BARRETE-PRETO
Eurasian Blackcap
Sylvia atricapilla
 
FELOSA-COMUM ou FELOSINHA
Common Chiffchaff
Phylloscopus collybita
 
ESTRELINHA-REAL
Common Firecrest
Regulus ignicapilla
 
Família Aegithalidae
 
CHAPIM-RABILONGO
Long-tailed Tit
Aegithalos caudatus
 
Família Paridae
 
CHAPIM-PRETO
Coal Tit
Parus ater
 
CHAPIM-REAL
Great Tit
Parus major
 
Família Certhiidae
 
TREPADEIRA-COMUM
Short-toed Treecreeper
Certhia brachydactyla
 
Família Corvidae
 
GAIO
Eurasian Jay
Garrulus glandarius
 
PEGA
Common Magpie
Pica pica
 
GRALHA-PRETA
Carrion Crow
Corvus corone
 
Família Sturnidae
 
ESTORNINHO-PRETO
Spotless Starling
Sturnus unicolor
 
ESTORNINHO-MALHADO
Common Starling
Sturnus vulgaris
 
Família Passeridae
 
PARDAL-COMUM ou P.-DOMÉSTICO
House Sparrow
Passer domesticus



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARDAL-MONTÊS
Eurasian Tree Sparrow
Passer montanus
 
Família Fringillidae
 
TENTILHÃO
Common Chaffinch
Fringilla coelebs
 
CHAMARIZ
European Serin
Serinus serinus
 
VERDILHÃO
European Greenfinch
Carduelis chloris



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PINTARROXO
Common Linnet
Carduelis cannabina



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Família Emberizidae
 
Será feita uma abordagem mais alongada em texto anexo que publicarei ainda este mês

 
ESPÉCIES NATURALIZADAS COM POPULAÇÕES ESTABELECIDAS RESULTANTES DE INTRODUÇÕES, MAS QUE TAMBÉM OCORREM EM ESTADO SELVAGEM:
 
Ordem Anseriformes
 
Família Anatidae
 
PATO-REAL
Mallard
Anas platyrhynchos




 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESPÉCIES DOMESTICADAS COM POPULAÇÕES ESTABELECIDAS EM ESTADO SELVAGEM:
 
Ordem Columbiformes
 
Família Columbidae

POMBO-DA-ROCHA e POMBO-DOMÉSTICO
Rock Dove
Columba livia

 
ESPÉCIES NATURALIZADAS:
 
Ordem Passeriformes
 
Família Estrildidae
 
BICO-DE-LACRE
Common Waxbill
Estrilda astrild

 
ESPÉCIES QUE OCORREM APENAS COMO RESULTADO DE UMA INTRODUÇÃO, FUGA AO CATIVEIRO OU POSSIVELMENTE PROVENIENTES DE POPULAÇÕES SELVAGENS MAS COM A SITUAÇÃO NÃO AVALIADA PELO COMITÉ PORTUGUÊS DE RARIDADES:
 
Ordem Anseriformes
 
Família Anatidae
 
GANSO-CHINÊS Categoria E
Swan Goose
Anser cygnoides




 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GANSO-DO-EGIPTO Categoria E
Egyptian Goose
Alopochen aegyptiaca
 
o indivíduo isolado que tinha chegado no mês anterior já não foi visto na marginal de Fão no dia 10
 
PATO-FERRUGÍNEO Requer homologação pelo CPR
Ruddy Shelduck
Tadorna ferruginea






 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
no dia 2 foi registada a chegada de uma fêmea à margem direita a montante do antigo cais da draga; este indivíduo raramente visitou a marginal de Fão, preferindo a doca de recreio em Esposende e toda a margem até ao local indicado inicialmente; registo submetido ao Comité Português de Raridades (código CPR K016)
 
PATO-MUDO Categoria E
Muscovy Duck
Cairina moschata
 
no final do mês apenas se contava um indivíduo (além dos quatro híbridos) na marginal de Fão
 
PIADEIRA-DO-CHILE Categoria E
Chiloe Wigeon
Anas sibilatrix
 
o suposto híbrido desta espécie com Anas americana ou Anas flavirostris chegado em Agosto de 2010 à marginal de Fão
 
PATO-DAS-BAHAMAS Categoria E
White-cheeked Pintail
Anas bahamensis
 
Ordem Galliformes
 
Família Phasianidae
 
FAISÃO Categoria E
Common Pheasant
Phasianus colchicus
 
no dia 2 foi observado um macho num campo de cultivo junto à residencial Mira Rio



Família Phalacrocoracidae