sábado, 30 de junho de 2012

OBSERVAÇÃO DE AVES (MAIO 2012) (Anexo)


Confirmação da ocorrência de duas novas espécies de CHARADRIIFORMES

Família Scolopacidae

Género Tringa

Na LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL (Anuário Ornitológico 5: 74-132. R. Matias et al. 2007.) constam nove espécies de limícolas do género Tringa. Apesar deste número, na minha lista pessoal para o estuário do Cávado não tinha registado mais do que três destas aves: - o Perna-vermelha-escuro (Tringa erythropus), migrador de passagem pouco comum e invernante raro (*), o Perna-verde (Tringa nebularia), migrador de passagem e invernante pouco comum (*), e o Perna-vermelha (Tringa totanus) migrador de passagem e invernante comum e nidificante raro (*). No decorrer do último mês de maio, apenas foram aqui observados indivíduos destas duas últimas espécies.

Além deste trio, estão ainda indicadas naquele anuário quatro aves consideradas acidentais (*) no continente nacional: - o Maçarico-solitário (Tringa solitaria), o Perna-amarela-grande (Tringa melanoleuca), o Perna-verde-fino (Tringa stagnatilis) e o Perna-amarela-pequena (Tringa flavipes), cuja ocorrência, ainda assim, foi assinalada por P. Dias (**) e Luís Rodrigues no vizinho estuário do Douro em outubro de 2010.

E restam duas espécies que há já algum tempo conto inscrever no meu inventário para esta zona húmida. Uma delas é o Maçarico-bique-bique (Tringa ochropus), migrador de passagem e invernante pouco comum (*) que já foi registado no distrito de Braga por G. Alexander (**) em data e local que ignoro, ainda no Cabedelo de Vila Nova de Gaia, no ano de 2005, por R. Brito e A. Pereira (**), e, por fim, aqui perto no distrito de Viana do Castelo (**) em data e local que igualmente não sei indicar. A outra é o Maçarico-de-dorso-malhado (Tringa glareola), migrador de passagem raro a pouco comum e invernante raro ou irregular (*), já registado neste estuário em Agosto de 2011 por Carlos Rio e outros observadores.

Quanto à primeira, continuo sem a observar na minha área de estudo, mas no final de tarde do nebulado dia 16.05.2012, no pequeno sapal a montante da ETAR e por entre um bando de seis Pernas-vermelhas e um Perna-longa, registei estas imagens:























Submeti-as à apreciação da comunidade nacional de birdwatchers, de onde obtive o reforço da minha convicção de que estava perante dois Maçaricos-de-dorso-malhado (Tringa glareola), espécie não indicada no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, mas à qual foi atribuído o estatuto de conservação global de «Pouco Preocupante» pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

Família Laridae

Por via das recentes “descobertas” no estuário do Cávado da Gaivota-de-bico-riscado (Larus delawarensis) e da Gaivota-pequena (Hydrocoloeus minutus), esta família tem merecido destaque nalguns dos já vários anexos às «Listas anotadas e ilustradas das aves observadas no Estuário do Cávado e habitats envolventes» aqui mensalmente publicados desde o início do ano. Ficaram, assim e até ao mês de abril, inscritas 8 (oito) diferentes espécies de gaivotas no meu inventário pessoal para esta zona húmida (ver mais aqui).

Mas num meio com as caraterísticas do litoral norte, devemos estar sempre atentos às hordas de gaivotas concentradas nas margens e considerar a possibilidade de a qualquer momento sermos surpreendidos por alguma “novidade”. E foi o que fiz numa também nublada manhã de maio, quando, a partir do miradouro da restinga, um espécime em particular me despertou tal atenção que me obrigou a uma necessária, ainda que atribulada, manobra de aproximação. Incrédulo face ao registo fotográfico então obtido, recorri novamente ao Fórum Aves a solicitar ajuda, deste modo:

«Na cinzenta manhã do dia 11 de maio de 2012, ao “varrer” o bando de gaivotas que repousava na restinga do rio Cávado, retive-me na menor dimensão de um dos indivíduos.



















Aproximei-me e fiquei convencido de que estava perante uma Gaivota-de-cabeça-preta (Ichthyaetus melanocephalus).



















Mas, ao levantar voo, a ave exibiu um padrão na asa que me intrigou.



















Será que me enganei na identificação?»

Mais uma vez, a “infinita” disponibilidade do Pedro Ramalho foi decisiva para o correto diagnóstico da espécie envolvida:

«… para além do tamanho, repara no padrão das asas, da cauda, do tamanho muito próximo de uma fuscus, do cinza muito claro do dorso, no típico formato da cabeça e bico e na cor das patas... é uma das espécies típicas do Algarve. Foi pena ter sido um 2º ano… E parabéns pela nova espécie (Larus audouinii) para o distrito!… Para as aves de 2º ano a chave é o tom de cinzento + as patas cinzentas + a cauda preta com uropígio branco, e o tamanho…»

E esta bem fundamentada opinião foi reforçada via Facebook pela Sociedade Galega de Ornitoloxía:

«Estou de acordo na identificación, parabéns!. En Galicia apareceron dous exemplares diferentes (Pontevedra e Coruña) nas últimas semanas, ambas as aves inmaturas de 3 e 4 cy. Andade atentos que poden aparecer máis!»

Fica, assim, arrolada a Gaivota-de-audouin (Larus audouinii) como 9ª espécie desta família na minha lista para o estuário do Cávado. No Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, a população desta migradora de passagem pouco comum e nidificante rara (*) têm o estatuto de «Vulnerável». Provenientes das regiões costeiras do Mediterrâneo, estas aves quase não se distribuem para cá do Algarve, daí a grande surpresa com que concretizei esta observação.

Para concluir, refira-se que, apesar de uma clara diminuição nos seus efetivos, em maio ainda se observaram na região alguns Guinchos (Chroicocephalus ridibundus), Gaivota-de-asa-escura (Larus fuscus), sobretudo juvenis, e vários adultos de Gaivota-de-patas-amarelas (Larus michahellis), entre os quais alguns reprodutores.





(*) Estatuto fenológico atribuído por Catry P., Costa H., Elias G. & Matias R. 2010. em AVES DE PORTUGAL – ORNITOLOGIA DO TERRITÓRIO CONTINENTAL. Assírio & Alvim, Lisboa.

(**) Listas distritais do portal Aves de Portugal.


quinta-feira, 28 de junho de 2012

OBSERVAÇÃO DE AVES (MAIO 2012)

Lista anotada e ilustrada das aves observadas no Estuário do Cávado e habitats envolventes

[a seguir à designação da espécie em português (em maiúsculas) segue-se o nome em inglês e o científico (itálico)]
[seguem-se ao nome as ilustrações e as anotações a azul]
[as ocorrências mais relevantes serão assinaladas a negrito]
[para ver a foto com um pouco mais de detalhe clique em cima da imagem]


ESPÉCIES COM POPULAÇÕES EM ESTADO SELVAGEM

Ordem Pelecaniformes

Família Phalacrocoracidae

CORVO-MARINHO-DE-FACES-BRANCAS
Great Cormorant
Phalacrocorax carbo

último registo da época no dia 3, data em que foram observados 10 indivíduos

Ordem Ciconiiformes

Família Ardeidae

GARÇA-BOIEIRA
Cattle Egret
Bubulcus ibis

restou-se 1 indivíduo

GARÇA-BRANCA-PEQUENA
Little Egret
Egretta garzetta

até 9 indivíduos no início do mês e até 6 no final

GARÇA-REAL
Grey Heron
Ardea cinerea

observados até 3 indivíduos durante todo o mês

Família Threskiornithidae

ÍBIS-PRETO
Glossy Ibis
Plegadis falcinellus

no dia 11 passou para sul um bando constituído por 4 indivíduos que sobrevoaram todo o estuário

COLHEREIRO
Eurasian Spoonbill
Platalea leucorodia

no dia 11 passou para norte um bando constituído por 3 indivíduos

Ordem Accipitriformes

Família Accipitridae

ÁGUIA-DE-ASA-REDONDA
Common Buzzard
Buteo buteo

Família Pandionidae

ÁGUIA-PESQUEIRA
Osprey
Pandion haliaetus





















no início do mês os dois indivíduos anilhados surgiam no estuário separados por lapsos de tempo muito curtos, até que no dia 10 foram observados juntos (primeira foto); nesta data o de anilha preta foi caçar para lá do recife (Cavalos de Fão), enquanto o de anilha amarela, assim que capturou o peixe próximo da foz, pousou a comê-lo numa estaca junto ao clube de pesca de Ofir; volvidos poucos dias deixaram de ser observados neste estuário

Ordem Falconiformes

Família Falconidae

PENEIREIRO-VULGAR
Common Kestrel
Falco tinnunculus

Ordem Gruiformes

Família Rallidae

GALINHA-D’ÁGUA
Common Moorhen
Gallinula chloropus

Ordem Charadriiformes

Família Recurvirostridae

PERNA-LONGA ou PERNILONGO
Black-winged Stilt
Himantopus himantopus



















nos dias 16 e 17 foi observado um adulto no sapal a montante da ETAR

Família Charadriidae

BORRELHO-PEQUENO-DE-COLEIRA
Little Ringed Plover
Charadrius dubius




















no dia 27 chegaram dois indivíduos  à marginal de Fão

BORRELHO-GRANDE-DE-COLEIRA
Common Ringed Plover
Charadrius hiaticula

BORRELHO-DE-COLEIRA-INTERROMPIDA
Kentish Plover
Charadrius alexandrinus

TARAMBOLA-CINZENTA
Grey Plover
Pluvialis squatarola























todos os anos, no decorrer deste mês, verifica-se a passagem pré-nupcial de várias aves pelo nosso litoral; durante a segunda e a terceira semana do último mês de maio, além de ter sido interessante a observação de vários bandos mistos de limícolas em rota migratória (ver na quinta foto o conjunto de 5 espécies diferentes), foi particularmente notada a transformação na plumagem destas tarambolas

Família Scolopacidae

PILRITO-D’AREIA
Sanderling
Calidris alba

PILRITO-COMUM
Dunlin
Calidris alpina

FUSELO
Bar-tailed Godwit
Limosa lapponica

MAÇARICO-GALEGO
Whimbrel
Numenius phaeopus

embora mais abundantes em abril, até ao final deste mês ainda se podiam observar nos lodaçais alguns indivíduos isolados ou aos pares

MAÇARICO-DAS-ROCHAS
Common Sandpiper
Actitis hypoleucos

notada diminuição

ROLA-DO-MAR
Ruddy Turnstone
Arenaria interpres

vários indivíduos já com as vistosas plumagens estivais

Género Tringa

Será feita uma abordagem mais alongada em texto anexo que publicarei ainda este mês

Família Laridae

Será feita uma abordagem mais alongada em texto anexo que publicarei ainda este mês

Família Sternidae

GARAJAU-COMUM
Sandwich Tern
Sterna sandvicensis

Ordem Columbiformes

Família Columbidae

POMBO-TORCAZ
Common Wood Pigeon
Columba palumbus

notado um grande aumento

ROLA-TURCA
Eurasian Collared Dove
Streptopelia decaocto

ROLA ou ROLA-BRAVA
European Turtle Dove
Streptopelia turtur

no dia 5 foram registados os primeiros indivíduos da época

Ordem Strigiformes

Família Strigidae

MOCHO-GALEGO
Little Owl
Athene noctua

embora a espécie tenha estatuto de residente no continente, nesta zona em particular apenas tem sido registada no período estival; desta vez, assinalei as suas vocalizações no “caniçal de Fão” nas noites de 23/24 e 24/25

Ordem Caprimulgiformes

Família Caprimulgidae

NOITIBÓ
European Nightjar
Caprimulgus europaeus

assinaladas as primeiras vocalizações na “mata de pinheiro e folhosas” a partir da noite de 09 para10

Ordem Apodiformes

Família Apodidae

ANDORINHÃO-PRETO
Common Swift
Apus apus



















Ordem Coraciiformes

Família Alcedinidae

GUARDA-RIOS
Common Kingfisher
Alcedo atthis

Família Upupidae

POUPA
Hoopoe
Upupa epops

























confirmação da sua reprodução no perímetro urbano de Esposende

Ordem Piciformes

Família Picidae

PETO-VERDE
European Green Woodpecker
Picus viridis

PICA-PAU-MALHADO-GRANDE
Great Spotted Woodpecker
Dendrocopus major

Ordem Passeriformes

Família Alaudidae

CALHANDRINHA
Greater Short-toed Lark
Calandrella brachydactyla























1º. registo da época no dia 10

Família Hirundinidae

ANDORINHA-DAS-BARREIRAS
Sand Martin
Riparia riparia

1º. registo de um juvenil sobre o estuário no dia 29

ANDORINHA-DAS-CHAMINÉS
Barn Swallow
Hirundo rustica





















bem notada a sua escassez relativamente a anos anteriores recentes; de qualquer modo já começaram a reproduzir-se com sucesso

ANDORINHA-DOS-BEIRAIS
Common House Martin
Delichon urbicum

ANDORINHA-DÁURICA
Red-rumped Swallow
Cecropis daurica

no dia 30 foi encontrado o ninho de um segundo casal (além do descoberto no ano passado)

Família Motacillidae

ALVÉOLA-AMARELA
Yellow Wagtail
Motacilla flava

ALVÉOLA-BRANCA
White Wagtail
Motacilla alba

Família Troglodytidae

CARRIÇA
Winter Wren
Troglodytes troglodytes

Família Prunellidae

FERREIRINHA
Dunnock
Prunella modularis

Família Turdidae

PISCO-DE-PEITO-RUIVO
European Robin
Erithacus rubecula

RABIRRUIVO-PRETO
Black Redstart
Phoenicurus ochruros

CARTAXO-COMUM
European Stonechat
Saxicola rubicola

MELRO-PRETO
Common Blackbird
Turdus merula

TORDO-MÚSICO
Song Thrush
Turdus philomelos

clara perceção de um maior número de locais de reprodução do que nos anos anteriores (LAPSO: na lista do mês anterior, onde ficou escrito “3 locais de nidificação de tordo-ruivo”, deveria ter constar “tordo-músico”)

Família Sylviidae

FUINHA-DOS-JUNCOS
Zitting Cisticola
Cisticola juncidis

FELOSA-POLIGLOTA
Melodious Warbler
Hippolais polyglotta




















talvez devido a uma deficiente cobertura, apenas registei o 1º. indivíduo no dia 23, a vocalizar demoradamente em habitat muito favorável para a reprodução

TOUTINEGRA-DE-CABEÇA-PRETA ou T.-DOS-VALADOS
Sardinian Warbler
Sylvia melanocephala

TOUTINEGRA-DE-BARRETE-PRETO
Eurasian Blackcap
Sylvia atricapilla

ESTRELINHA-REAL
Common Firecrest
Regulus ignicapilla

Família Paridae

CHAPIM-PRETO
Coal Tit
Parus ater

CHAPIM-REAL
Great Tit
Parus major

Família Certhiidae

TREPADEIRA-COMUM
Short-toed Treecreeper
Certhia brachydactyla

Família Corvidae

GAIO
Eurasian Jay
Garrulus glandarius

PEGA
Common Magpie
Pica pica

GRALHA-PRETA
Carrion Crow
Corvus corone

os 2 indivíduos passaram a frequentar mais a “mata de folhosas” entre Fão e Apúlia; apesar disso também faziam visitas às margens do estuário; no dia 29 vinham acompanhados por um 3º. indivíduo

Família Sturnidae

ESTORNINHO-PRETO
Spotless Starling
Sturnus unicolor

Família Passeridae

PARDAL-COMUM ou P.-DOMÉSTICO
House Sparrow
Passer domesticus

PARDAL-MONTÊS
Eurasian Tree Sparrow
Passer montanus

Família Fringillidae

CHAMARIZ
European Serin
Serinus serinus

VERDILHÃO
European Greenfinch
Carduelis chloris




















PINTARROXO
Common Linnet
Carduelis cannabina






















ESPÉCIES NATURALIZADAS COM POPULAÇÕES ESTABELECIDAS RESULTANTES DE INTRODUÇÕES, MAS QUE TAMBÉM OCORREM EM ESTADO SELVAGEM:

Ordem Anseriformes

Família Anatidae

PATO-REAL
Mallard
Anas platyrhynchos
 


























na segunda metade deste mês, entre as várias ninhadas de patos que estavam a aparecer pela zona ribeirinha de Fão, algumas das quais rapidamente dizimadas pelas gaivotas, mantinham-se duas sem quaisquer perdas, uma com doze crias e a outra com nove; a maior esteve sempre vigiada pela progenitora, mas a outra parecia entregue à sorte sem qualquer adulto a exercer proteção (exceptuando uma ou outra aproximação providencial do ganso-chinês); entre estes, um imaturo suscitou a curiosidade de muitos, tanto pela plumagem mais escura e desenvolvida em relação ao seu pares, como pelo maior tamanho (1ª, 2ª e 3ª fotos) e ainda pelo aparentemente maior bico (4ª e 5ª fotos); apesar dos vários palpites adiantados pelos curiosos, que criam estar perante uma espécie diferente, é minha convicção de que esta ave é um pato-real (domesticado) e que virá a ser, conforme já se percebia nos vestígios de penas verdes na cabeça sobre os olhos, algo parecido com o também intrigante adulto das 6ª e 7ª fotos; ainda relativamente a esta espécie, cumpre-me deixar registado a partida (ou desaparecimento) do pato-de-pequim (raça doméstica de pato-real) que se mantinha neste estuário desde março de 2011 (8ª e 9ª fotos)

Ordem Galliformes

Família Phasianidae

PERDIZ-COMUM
Red-legged Partridge
Alectoris rufa




















podiam observar-se alguns indivíduos isolados na agra entre Fão e Apúlia

ESPÉCIES DOMESTICADAS COM POPULAÇÕES ESTABELECIDAS EM ESTADO SELVAGEM:

Ordem Columbiformes

Família Columbidae

POMBO-DA-ROCHA e POMBO-DOMÉSTICO
Rock Dove
Columba livia

ESPÉCIES NATURALIZADAS:

Ordem Passeriformes

Família Estrildidae

BICO-DE-LACRE
Common Waxbill
Estrilda astrild

ESPÉCIES QUE OCORREM APENAS COMO RESULTADO DE UMA INTRODUÇÃO, FUGA AO CATIVEIRO OU POSSIVELMENTE PROVENIENTES DE POPULAÇÕES SELVAGENS MAS COM A SITUAÇÃO NÃO AVALIADA PELO COMITÉ PORTUGUÊS DE RARIDADES:

Ordem Anseriformes

Família Anatidae

GANSO-CHINÊS Categoria E
Swan Goose
Anser cygnoides



















GANSO-DO-CANADÁ Requer homologação pelo CPR
Canada Goose
Branta canadensis





















no dia 7 uma segunda ave desta espécie foi observada no extremo norte do juncal em frente à doca de pesca; no dia seguinte juntou-se ao indivíduo chegado em abril à marginal de Fão, onde se mantiveram até ao final do mês

GANSO-DO-EGIPTO Categoria E
Egyptian Goose
Alopochen aegyptiaca

o indivíduo que chegou em abril deixou de ser avistado no dia 25

PATO-FERRUGÍNEO Requer homologação pelo CPR
Ruddy Shelduck
Tadorna ferruginea

PATO-MUDO Categoria E
Muscovy Duck
Cairina moschata

no dia 19 a fêmea acolheu-se no juncal em frente à marginal de Fão, onde permaneceu “desaparecida” até ao final do mês

PIADEIRA-DO-CHILE Categoria E
Chiloe Wigeon
Anas sibilatrix




















o suposto híbrido desta espécie com Anas americana ou Anas flavirostris chegado em Agosto de 2010 à marginal de Fão

PATO-DAS-BAHAMAS Categoria E
White-cheeked Pintail
Anas bahamensis