sexta-feira, 31 de agosto de 2012

OBSERVAÇÃO DE AVES (JULHO 2012) (Anexo)


Confirmação da ocorrência de uma nova espécie de CICONIIFORMES


Família Ardeidae

Por altura da inscrição da Garça-branca-grande (Casmerodius albus) no meu inventário das aves do estuário do Cávado (Setembro de 2011), desenvolvi aqui uma apresentação sobre a ocorrência das aves da família Ardeidae nesta zona húmida. Assim, sem querer repetir-me enquanto inscrevo mais uma espécie de garça na minha área em estudo, remeto-vos para uma leitura prévia àquele texto através da hiperligação.

Na manhã do dia 30 de julho de 2012, enquanto percorria a margem direita do Cávado ao longo das galerias ripícolas entre a ponte velha e a ponte da auto estrada, retive-me no vulto de uma ave robusta que repousava num freixo próximo do garçário.

 























Através da silhueta, logo percebi que era o juvenil (peito listrado) de uma das espécies do grupo das “garças de pescoço curto” e, de entre estas, logo pude excluir a hipótese de ser uma Garça-pequena (Ixobrychus minutus) devido ao grande tamanho. Para mim, pouco habituado a observar este “grupo” dos ardeídeos, ainda restavam três possibilidades: - o improvável Abetouro (Botaurus stellaris), o Goraz (Nycticorax nycticorax) e o já observado neste estuário, embora meramente como ocasional, Papa-ratos (Ardeola ralloides). Assim, encetei uma aproximação que indesejavelmente provocou a fuga da ave para outra zona daquela galeria ripícola onde continuou a descansar. Nestas circunstâncias (em voo) a garça exibiu um bem notado padrão sarapintado de branco no escuro da parte superior das asas.


 
















Por si só, esta caraterística foi suficiente para a identificar como sendo um imaturo de Goraz (Nycticorax nicticorax), espécie nunca antes indicada para o estuário do Cávado nas publicações que conheço. Refira-se, porém, que ao longo do traçado deste rio, em data que ignoro, M. Pimenta observou na barragem de Penide (Areias de Vilar – Barcelos) vários exemplares de Garças-noturnas, vernáculo pelo qual o Goraz também é conhecido, e em abril de 2011, H. Faria e C. Rio fotografaram um adulto desta espécie na lagoa do Marachão (Rio Tinto – Esposende).

Estão por apurar as razões que trouxeram até aqui um imaturo desta espécie, que encontra nos pauis do baixo Mondego o limite setentrional da sua área de distribuição conhecida enquanto nidificante (Equipa Atlas 2008). Mas, num mero exercício no campo das hipóteses, parece-me razoável apresentar três soluções: - ave natural de outro país (Espanha ou França, por exemplo) que cumpre o seu percurso migratório para a África Oriental, onde passa o inverno; ave em movimento dispersivo proveniente de colónias no centro do território nacional; ou ave nascida em ninho existente na nossa região mas desconhecido da comunidade científica.

Catry P., Costa H., Elias G. & Matias R. 2010. em AVES DE PORTUGAL – ORNITOLOGIA DO TERRITÓRIO CONTINENTAL. Assírio & Alvim, Lisboa, referem que esta espécie é estival rara e localizada no centro do país. No Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal a população desta espécie está classificada de «Em Perigo».

Relativamente aos congéneres que durante julho último ocorreram no estuário do Cávado, assinalo que apenas no final do mês observei uma Garça-branca-pequena (Egretta garzetta) a dirigir-se para a pernoita no garçário da margem direita. Este freixo também foi assiduamente ocupado pela primeira Garça-boieira (Bubulcus ibis) a passar o período estival entre nós e que elegeu a agra a norte da Senhora da Saúde (Esposende) como local de alimentação. Por sua vez, a visita diária de menos de meia dúzia de Garças-reais (Ardea cinerea) aos canais do juncal, lembrou-me que, depois de tantos anos de ocorrências regulares, este foi o segundo ano consecutivo que não observei sequer uma Garça-imperial (Ardea purpurea) no decorrer do mês de julho.

 

Confirmação da ocorrência de uma nova espécie de CUCULIFORMES


Família Cuculidae

Em setembro de 2009 assinalei neste blogue a minha primeira observação de um Cuco (Cuculus canorus) nas margens do estuário do Cávado. Desde aí jamais voltei a observar qualquer indivíduo desta espécie nesta zona húmida propriamente dita, no entanto, conforme também referi naquela oportunidade, não é invulgar registar a presença desta ave nos perímetros florestais ou agro-florestais contíguos ou mesmo noutros habitats pelo concelho de Esposende. Assim, foi com alguma surpresa que durante a primeira metade do último mês de julho me chegaram notícias da presença de juvenis desta espécie em pleno juncal e nas margens pelo limite nascente deste parque natural.

Curioso, também os fui procurar pelos freixos do lado de Gandra entre as duas pontes e os resultados foram tão “inacreditáveis” que, mais uma vez, tive necessidade de pedir a confirmação do que vira no Fórum Aves:

«Não sendo propriamente uma ave rara nesta região, a presença do Cuco-canoro (Cuculus canorus) nas margens do estuário do Cávado desperta-nos sempre algum interesse. E como aqui se repetiam vários registos desta espécie durante os últimos dias, nas primeiras horas da manhã de hoje, 19JUL2012, fui também tentar a minha sorte nas galerias ripícolas da margem direita desta zona húmida a montante da ponte velha.

Ali chegado, quase nem tive tempo de ligar a máquina fotográfica. Lá estava um Cuco-canoro pousado num amieiro.

 
















Porém, em meia dúzia de cliques, a ave, mais surpreendida do que eu, lá se afastou para uns freixos mais adiante. Aguardei. E aguardei alguns minutos, até que uma ave sensivelmente com as mesmas dimensões veio tomar o lugar da primeira. Com se já não bastasse a contra-luz, esta ainda teimou em manter-se por detrás de uns galhos. Tais circunstâncias, associadas à inabilidade do fotógrafo resultaram nisto:


 
















Naquele momento julguei que delirava e via um Cuco-rabilongo (Clamator glandarius). Descarreguei as imagens (ou lá o que isto é), comparei-as com as de alguns guias de campo e continuo com bastante “inclinado” em aceitar a minha primeira decisão.

Algum dos caríssimos, mais habituado a esta espécie de cuco e apesar de tudo, é capaz me confirmar a espécie apresentada nestas duas últimas fotos?»
 

De imediato, multiplicaram-se as respostas a reforçarem a minha convicção, verificando-se, assim, o primeiro registo do Cuco-rabilongo (Clamator glandarius) no estuário do Cávado. Neste caso em particular, estive na presença de um juvenil de “rabilongo”. Em relação ao “canoro”, não havia qualquer dúvida de que a ave fotografada já era adulta.

Enquanto corriam estas notícias entre a comunidade de observadores de aves da região, a imagem de outro “rabilongo” localizado por F. Lopes a 14JUL no juncal, sensivelmente na zona do miradouro, também era submetida à apreciação, concluindo-se que neste caso se tratava de uma ave adulta.

No dia 26 regressei à mesma margem direita onde voltei a ter vários vislumbres de “canoros”, mas só imaturos e um indivíduo apresentando tons arruivados em toda a plumagem que suponho ser próprio de uma fêmea na invulgar fase hepática.

 
















No dia seguinte e ainda no mesmo local e com a colaboração de S. Esteves, foi apurado um total de seis Cucos-canoros – o referido indivíduo com a plumagem arruivada, um adulto e os restantes juvenis.


 
















Entretanto percebi que o principal motivo de tal concentração de cucos naquelas galerias ripícolas seria uma praga de lagartas da borboleta Abraxas pantaria, também conhecida por “desfolhadora de freixos” e que tanto esta como outras aves muito apreciam como alimento. Assim, no dia 30 e aproveitando o “isco”, montei abrigo sob um daqueles freixos onde se sucederam várias espécies de aves, entre as quais novamente um juvenil de Cuco-rabilongo, que preferiu manter-se sempre entre a folhagem

 























e também um adulto um pouco menos reservado.



 
















No já citado AVES DE PORTUGAL – ORNITOLOGIA DO TERRITÓRIO CONTINENTAL consta que esta espécie é estival rara e pouco comum e que na região norte apenas se distribui pelo interior. No Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal a população desta espécie está classificada de «Vulnerável». Os vigilantes deste parque natural, B. Viana e D. Paulino, já tinham comunicado a observação de um Cuco-rabilongo em março do presente ano próximo das dunas de Belinho – Esposende, poucos quilómetros a norte do estuário do Cávado. No nosso país a família Cuculidae apenas é representada pelas duas espécies acima mencionadas.

 

Confirmação da ocorrência de uma nova espécie de PASSERIFORMES


Família Oriolidae

Das três dezenas de espécies de aves da família dos Oriolídeos conhecidas da Ciência, apenas uma ocorre na Europa, distribuindo-se as restantes entre as ilhas da Indonésia e Papua-Nova Guiné, também pelo Este e Sudeste Asiático, Austrália e Filipinas e ainda pela África, sobretudo equatorial, sendo uma endémica de São Tomé e Príncipe (BirdLife International). Não surpreende, pois, que a imagem de uma destas coloridas aves entre a avifauna europeia se pareça sempre com um qualquer exotismo. Apesar disso, o Papa-figos (Oriolus oriolus) distribui-se de norte a sul do território continental nacional, sendo apenas muito escasso na faixa litoral oeste. Deste modo e julgo que também devido aos hábitos muito discretos a que toda a literatura se refere, não conheço qualquer registo da observação destas aves em toda a costa norte.

Acerca da sua distribuição, a Equipa Atlas 2008 refere que, para lá do território onde é frequente, «… o papa-figos aparece geralmente em galerias ripícolas …». A par disto, no já aqui citado AVES DE PORTUGAL – ORNITOLOGIA DO TERRITÓRIO CONTINENTAL está também referido que esta espécie estival pouco comum se alimenta «… particularmente de grandes lagartas de borboletas, que encontram no alto das copas das árvores…». Ou seja, naquela manhã de 30JUL, enquanto me abrigava à espera dos “comensais” que haveriam de visitar o freixo na margem direita do estuário do Cávado, de certa forma, não deveria ter ficado tão surpreendido quando, apesar das dificuldades, registei estas imagens de uma ave sensivelmente do tamanho de um melro-preto e cuja plumagem se confundia facilmente com a folhagem.


 
















Registei assim, e também pela primeira vez, a presença do Papa-figos (Oriolus oriolus), neste caso um juvenil, no estuário do Cávado. No Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal a população desta espécie está classificada de «Pouco Preocupante».

 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

OBSERVAÇÃO DE AVES (JULHO 2012)


Lista anotada e ilustrada das aves observadas no Estuário do Cávado e habitats envolventes

[a seguir à designação da espécie em português (em maiúsculas) segue-se o nome em inglês e o científico (itálico)]
[seguem-se ao nome as ilustrações e as anotações a azul]
[as ocorrências mais relevantes serão assinaladas a negrito]
[para ver a foto com um pouco mais de detalhe clique em cima da imagem]


ESPÉCIES COM POPULAÇÕES EM ESTADO SELVAGEM

Ordem Pelecaniformes

Família Phalacrocoracidae

CORVO-MARINHO-DE-FACES-BRANCAS
Great Cormorant
Phalacrocorax carbo

registei os três primeiros indivíduos da época no dia 19

Ordem Ciconiiformes

Família Ardeidae

Será feita uma abordagem mais alongada em texto anexo que publicarei ainda este mês

Ordem Accipitriformes

Família Accipitridae

ÁGUIA-DE-ASA-REDONDA
Common Buzzard
Buteo buteo

Família Pandionidae

ÁGUIA-PESQUEIRA
Osprey
Pandion haliaetus

durante todo o mês manteve por cá um indivíduo; no dia 26 confirmei a passagem do de anilha preta no tarso esquerdo

Ordem Falconiformes

Família Falconidae

PENEIREIRO-VULGAR
Common Kestrel
Falco tinnunculus

Ordem Charadriiformes

Família Charadriidae

BORRELHO-PEQUENO-DE-COLEIRA
Little Ringed Plover
Charadrius dubius

durante todo o mês foram observados vários indivíduos isolados em ambas as margens, designadamente na marginal de Fão, no sapal a montante da ETAR, daqui para jusante da ponte velha até um inculto junto ao antigo cais da draga e ainda pelas “poças” do juncal na zona nascente do estuário

BORRELHO-GRANDE-DE-COLEIRA
Common Ringed Plover
Charadrius hiaticula

BORRELHO-DE-COLEIRA-INTERROMPIDA
Kentish Plover
Charadrius alexandrinus

Família Scolopacidae

PILRITO-DE-BICO-COMPRIDO
Curlew Sandpiper
Calidris ferruginea

no dia 31 foram observados dois indivíduos com vestígios de plumagem estival nos lodaçais da margem direita próximo da foz

PILRITO-COMUM
Dunlin
Calidris alpina

MAÇARICO-GALEGO
Whimbrel
Numenius phaeopus

ficou por cá pelo menos um indivíduo

MAÇARICO-DAS-ROCHAS
Common Sandpiper
Actitis hypoleucos

notado um claro aumento de indivíduos desta espécie que, apesar de conspícuos e comuns, neste estuário nunca atingem números elevados; ao contrário do que é habitual, formavam pequenos bandos compactos, tendo, um deles, atingido a dezena de indivíduos

PERNA-VERDE
Common Greenshank
Tringa nebularia

MAÇARICO-DE-DORSO-MALHADO
Wood Sandpiper
Tringa glareola

 
















entre o dia 26 e o dia 30 manteve-se no sapal a montante da ETAR um indivíduo desta espécie entre um pequeno bando do congénere seguinte

PERNA-VERMELHA
Common Redshank
Tringa totanus

a partir do dia 16 foram registados vários pequenos bandos pelos lodaçais de todo o estuário

ROLA-DO-MAR
Ruddy Turnstone
Arenaria interpres

Família Laridae

GAIVOTA-DE-CABEÇA-PRETA
Mediterranean Gull
Ichthyaetus melanocephalus




 
















no dia 16 encontrava-se um adulto no extremo norte do juncal em frente à doca de pesca e no dia 26 um imaturo (na foto) alimentou-se demoradamente na margem direita junto à ponte velha

GUINCHO
Black-headed Gull
Chroicocephalus ridibundus

depois de um período de quase total ausência, notou-se neste mês um grande aumento desta espécie

GAIVOTA-DE-ASA-ESCURA
Lesser Black-backed Gull
Larus fuscus

GAIVOTA-DE-PATAS-AMARELAS
Yellow-legged Gull
Larus michahellis







 
















já é habitual a nidificação desta espécie no litoral norte; aqui ficam (nas fotos) as primeiras tentativas de voo de uma das três crias de um casal muito bem sucedido

Família Sternidae

GARAJAU-COMUM
Sandwich Tern
Sterna sandvicensis

Ordem Columbiformes

Família Columbidae

POMBO-TORCAZ
Common Wood Pigeon
Columba palumbus

ROLA-TURCA
Eurasian Collared Dove
Streptopelia decaocto

ROLA ou ROLA-BRAVA
European Turtle Dove
Streptopelia turtur

Ordem Cuculiformes

Família Cuculidae

Será feita uma abordagem mais alongada em texto anexo que publicarei ainda este mês

Ordem Strigiformes

Família Tytonidae

CORUJA-DAS-TORRES
Barn Owl
Tyto alba

Ordem Caprimulgiformes

Família Caprimulgidae

NOITIBÓ
European Nightjar
Caprimulgus europaeus

Ordem Apodiformes

Família Apodidae

ANDORINHÃO-PRETO
Common Swift
Apus apus

ANDORINHÃO-PÁLIDO
Pallid Swift
Apus pallidus

depois da confirmação da sua presença na área urbana de Fão, também foi identificada a sua presença sobre a zona edificada de Esposende

Ordem Coraciiformes

Família Alcedinidae

GUARDA-RIOS
Common Kingfisher
Alcedo atthis

Família Upupidae

POUPA
Hoopoe
Upupa epops

Ordem Piciformes

Família Picidae

PETO-VERDE
European Green Woodpecker
Picus viridis

PICA-PAU-MALHADO-GRANDE
Great Spotted Woodpecker
Dendrocopus major

Ordem Passeriformes

Família Alaudidae

CALHANDRINHA
Greater Short-toed Lark
Calandrella brachydactyla

Família Hirundinidae

ANDORINHA-DAS-BARREIRAS
Sand Martin
Riparia riparia

chegada em catadupa de juvenis das colónias vizinhas

ANDORINHA-DAS-CHAMINÉS
Barn Swallow
Hirundo rustica

ANDORINHA-DOS-BEIRAIS
Common House Martin
Delichon urbicum

ANDORINHA-DÁURICA
Red-rumped Swallow
Cecropis daurica

o terceiro ninho, entretanto destruído, voltou a ser reparado e antes do final do mês já se viam as crias das segunda ninhada do ano

Família Motacillidae

ALVÉOLA-AMARELA
Yellow Wagtail
Motacilla flava

continuo convencido de que este ano ocorreram em menor número; apesar disto, parece que os esforços de reprodução foram bem sucedidos, com muitas crias por todo o estuário, incultos das margens e sistemas dunares

ALVÉOLA-BRANCA
White Wagtail
Motacilla alba

Família Troglodytidae

CARRIÇA
Winter Wren
Troglodytes troglodytes

Família Prunellidae

FERREIRINHA
Dunnock
Prunella modularis

Família Turdidae

PISCO-DE-PEITO-RUIVO
European Robin
Erithacus rubecula

nidificação confirmada no pinhal do núcleo turístico de Ofir

RABIRRUIVO-PRETO
Black Redstart
Phoenicurus ochruros

CARTAXO-COMUM
European Stonechat
Saxicola rubicola

MELRO-PRETO
Common Blackbird
Turdus merula

TORDO-MÚSICO
Song Thrush
Turdus philomelos

desde o início do mês praticamente “desapareceram”

Família Sylviidae

FUINHA-DOS-JUNCOS
Zitting Cisticola
Cisticola juncidis

FELOSA-POLIGLOTA
Melodious Warbler
Hippolais polyglotta

TOUTINEGRA-DE-CABEÇA-PRETA ou T.-DOS-VALADOS
Sardinian Warbler
Sylvia melanocephala

TOUTINEGRA-DE-BARRETE-PRETO
Eurasian Blackcap
Sylvia atricapilla

ESTRELINHA-REAL
Common Firecrest
Regulus ignicapilla

nidificação confirmada no pinhal do núcleo turístico de Ofir

Família Aegithalidae

CHAPIM-RABILONGO
Long-tailed Tit
Aegithalos caudatus

indícios de nidificação possível no pinhal do núcleo turístico de Ofir

Família Paridae

CHAPIM-DE-POUPA
European Crested Tit
Parus cristatus

nidificação confirmada no pinhal do núcleo turístico de Ofir

CHAPIM-PRETO
Coal Tit
Parus ater

CHAPIM-REAL
Great Tit
Parus major

Família Certhiidae

TREPADEIRA-COMUM
Short-toed Treecreeper
Certhia brachydactyla

Família Oriolidae

Será feita uma abordagem mais alongada em texto anexo que publicarei ainda este mês

Família Corvidae

GAIO
Eurasian Jay
Garrulus glandarius

PEGA
Common Magpie
Pica pica

nidificação confirmada no pinhal do núcleo turístico de Ofir e na zona urbana de Fão

GRALHA-PRETA
Carrion Crow
Corvus corone

2 indivíduos

Família Sturnidae

ESTORNINHO-PRETO
Spotless Starling
Sturnus unicolor

Família Passeridae

PARDAL-COMUM ou P.-DOMÉSTICO
House Sparrow
Passer domesticus

PARDAL-MONTÊS
Eurasian Tree Sparrow
Passer montanus

alguns indivíduos fixaram-se na marginal de Fão

Família Fringillidae

CHAMARIZ
European Serin
Serinus serinus

VERDILHÃO
European Greenfinch
Carduelis chloris

PINTARROXO
Common Linnet
Carduelis cannabina


ESPÉCIES NATURALIZADAS COM POPULAÇÕES ESTABELECIDAS RESULTANTES DE INTRODUÇÕES, MAS QUE TAMBÉM OCORREM EM ESTADO SELVAGEM:

Ordem Anseriformes

Família Anatidae

PATO-REAL
Mallard
Anas platyrhynchos

depois do último sábado do mês anterior, nos três fins de semana seguintes continuou a verificar-se uma morbilidade anormal entre a comunidade de anatídeos abrigados na marginal de Fão – o número de vítimas terá ultrapassados as duas dezenas só nesta espécie; de qualquer modo, numa contagem efetuada no dia 16 só à população desta espécie que frequenta o banco de areia a jusante da ponte velha, o número cifrou-se em 129 (cento e vinte e nove) indivíduos


ESPÉCIES DOMESTICADAS COM POPULAÇÕES ESTABELECIDAS EM ESTADO SELVAGEM:

Ordem Columbiformes

Família Columbidae

POMBO-DA-ROCHA e POMBO-DOMÉSTICO
Rock Dove
Columba livia


ESPÉCIES NATURALIZADAS:

Ordem Passeriformes

Família Estrildidae

BICO-DE-LACRE
Common Waxbill
Estrilda astrild


ESPÉCIES QUE OCORREM APENAS COMO RESULTADO DE UMA INTRODUÇÃO, FUGA AO CATIVEIRO OU POSSIVELMENTE PROVENIENTES DE POPULAÇÕES SELVAGENS MAS COM A SITUAÇÃO NÃO AVALIADA PELO COMITÉ PORTUGUÊS DE RARIDADES:

Ordem Anseriformes

Família Anatidae

GANSO-CHINÊS Categoria E
Swan Goose
Anser cygnoides

PATO-FERRUGÍNEO Requer homologação pelo CPR
Ruddy Shelduck
Tadorna ferruginea

PIADEIRA-DO-CHILE Categoria E
Chiloe Wigeon
Anas sibilatrix

o suposto híbrido desta espécie com Anas americana ou Anas flavirostris chegado em agosto de 2010 à marginal de Fão

PATO-DAS-BAHAMAS Categoria E
White-cheeked Pintail
Anas bahamensis

depois dos desaparecimentos do Pato-de-pequim (raça doméstica de Pato-real) e do Ganso-do-egipto no decorrer do mês de maio, dos dois Gansos-do Canadá no mês de Junho e do último Pato-mudo na passagem do mês de Junho para julho, também o indivíduo desta espécie deixou de ser observado na marginal de Fão no início de julho – nestes casos, talvez com a exceção do P.-mudo, ficou por apurar haverá alguma relação com a morbilidade verificada entre os P.-reais