OBSERVAÇÃO DE AVES
Estuário do Cávado
Com a publicação da 30ª. parte deste ensaio subordinado ao tema da ornitologia do Estuário do Cávado e dos habitats envolventes mais importantes situados dentro dos limites do Parque Natural Litoral Norte, ficou concluída a apresentação das 170 espécies cuja ocorrência foi por mim confirmada desde o ano de 1997 até este momento (Outubro de 2009). Aqueles que me acompanharam desde o início sabem, porém, que aquele número (cento e setenta) não corresponde à totalidade das aves residentes ou de ocorrência regular na região, nem sequer são todas espécies autóctones ou provenientes de populações selvagens, pois, além de algumas observações meramente acidentais ou ocasionais, há ainda a considerar vários exotismos ou espécimes em liberdade oriundos de fugas ao cativeiro. Assim de modo a facilitar uma leitura mais global sobre a realidade da avifauna da área geográfica em estudo, apresenta-se a seguir um quadro com os números totais de espécies registadas, distribuídas de acordo com as diversas categorias adoptadas na Lista Sistemática das Aves de Portugal Continental (Anuário Ornitológico da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves) e conforme o calendário de ocorrência:
ESPÉCIES REGISTADAS EM ESTADO SELVAGEM: 149
Predominantemente Residentes: 38
Predominantemente Invernantes: 20
Predominantemente Estivais: 14
Predominantemente Migradoras de Passagem: 32
Raras, acidentais ou de difícil detecção: 45
ESPÉCIES NATURALIZADAS: 1 (Bico-de-lacre)
ESPÉCIES NATURALIZADAS QUE OCORREM OU OCORRERAM APENAS COMO RESULTADO DE UMA INTRODUÇÃO, FUGA AO CATIVEIRO OU POSSIVELMENTE PROVENIENTES DE POPULAÇÕES SELVAGENS MAS COM A SITUAÇÃO NÃO AVALIADA PELO COMITÉ PORTUGUÊS DE RARIDADES: 18
ESPÉCIES NATURALIZADAS COM POPULAÇÕES ESTABELECIDAS RESULTANTES DE INTRODUÇÕES, MAS QUE TAMBÉM OCORREM EM ESTADO SELVAGEM: 1 (Pato-real)
ESPÉCIES DOMESTICADAS COM POPULAÇÕES ESTABELECIDAS EM ESTADO SELVAGEM: 1 (Pombo-da-rocha)
É óbvio que esta lista nunca poderá ser considerada definitiva, pois será sempre de esperar a ocorrência ou a descoberta de novas espécies nesta região. Assim torna-se necessário que, perante o aparecimento de novas evidências ou de dados relevantes, os conteúdos até agora expostos sejam actualizados. Face a isso, à medida que as estações se alternem ou o calendário natural evolua, optei por, de ora em diante, resumir no primeiro post de cada mês as observações de maior destaque detectadas nesta curta faixa do litoral minhoto no decorrer do mês anterior e que serão ilustradas com alguns dos meus singelos registos fotográficos.
Ainda antes de fazer justiça às minhas fontes bibliográficas e aos meus portais de referência, gostaria de, mais uma vez, dirigir um apelo a todos quantos se dedicam ou pretendam iniciar-se na actividade lúdica da observação de aves ou da fotografia da natureza para que tenham sempre presentes pelo menos estas três regras básicas constantes no Código de Conduta para o Fotógrafo da Natureza da LPN – Liga para a Protecção da Natureza, que adoptei:
“- A actividade fotográfica deve implicar o mínimo de impactos no ambiente circundante aos seres vivos a fotografar, sendo necessário tomar precauções para que a sua protecção natural não seja danificada;
- A fotografia de aves no ninho encontra-se excluída do âmbito da Fotografia de Natureza, procurando assim evitar-se a indução de perturbações em ninhos de aves mais sensíveis;
- Bom senso.”
(Intencionalmente reservei para a ilustração deste último texto a foto de uma cria nidifuga de Borrelho-de-coleira-interrompida, símbolo máximo do Parque Natural Litoral Norte, obviamente já longe do ninho e que depressa se manifestou muito apta para o vital “jogo das escondidas”. Porque, apesar de tudo, a capacidade da vida se renovar constantemente me inspira esperança num futuro ecologicamente mais sustentável).
REFERÊNCIAS
Principais referências bibliográficas:
“Guia de Campo das Aves de Portugal e da Europa” (1996)
Edição ‘Temas e Debates’
De John Gooders
Ilustrações Alan Harris
“Aves de Portugal e da Europa” (1995)
Edição ‘Guias Fapas’
De Bertel Bruun, Hakan Delin e Lars Svensson
Ilustrações Arthur Singer e Dan Zetterstrom
“Photographic Guide to the Birds of Britain & Europe” (1996)
Edição ‘Chancellor Press’
De Hakan Delin e Lars Svensson
“À Descoberta das Aves de Portugal” (1997)
Edição ‘Lello Editores’
De Kevin e Christine Carlson
“Atlas das Aves Nidificantes em Portugal” (2008)
Edição ‘Assírio & Alvim’
Do ICNB
“Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal” (2008)
Edição ‘Assírio & Alvim’
Do ICNB
Principais referências na web:
http://www.oiseaux.net/
http://www.birdguides.com/
http://avesdeportugal.info/
http://www.indeks.pt/cantodepassaros/indexpt.htm/
http://www.spea.pt/
http://portal.icnb.pt/
Estuário do Cávado
Com a publicação da 30ª. parte deste ensaio subordinado ao tema da ornitologia do Estuário do Cávado e dos habitats envolventes mais importantes situados dentro dos limites do Parque Natural Litoral Norte, ficou concluída a apresentação das 170 espécies cuja ocorrência foi por mim confirmada desde o ano de 1997 até este momento (Outubro de 2009). Aqueles que me acompanharam desde o início sabem, porém, que aquele número (cento e setenta) não corresponde à totalidade das aves residentes ou de ocorrência regular na região, nem sequer são todas espécies autóctones ou provenientes de populações selvagens, pois, além de algumas observações meramente acidentais ou ocasionais, há ainda a considerar vários exotismos ou espécimes em liberdade oriundos de fugas ao cativeiro. Assim de modo a facilitar uma leitura mais global sobre a realidade da avifauna da área geográfica em estudo, apresenta-se a seguir um quadro com os números totais de espécies registadas, distribuídas de acordo com as diversas categorias adoptadas na Lista Sistemática das Aves de Portugal Continental (Anuário Ornitológico da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves) e conforme o calendário de ocorrência:
ESPÉCIES REGISTADAS EM ESTADO SELVAGEM: 149
Predominantemente Residentes: 38
Predominantemente Invernantes: 20
Predominantemente Estivais: 14
Predominantemente Migradoras de Passagem: 32
Raras, acidentais ou de difícil detecção: 45
ESPÉCIES NATURALIZADAS: 1 (Bico-de-lacre)
ESPÉCIES NATURALIZADAS QUE OCORREM OU OCORRERAM APENAS COMO RESULTADO DE UMA INTRODUÇÃO, FUGA AO CATIVEIRO OU POSSIVELMENTE PROVENIENTES DE POPULAÇÕES SELVAGENS MAS COM A SITUAÇÃO NÃO AVALIADA PELO COMITÉ PORTUGUÊS DE RARIDADES: 18
ESPÉCIES NATURALIZADAS COM POPULAÇÕES ESTABELECIDAS RESULTANTES DE INTRODUÇÕES, MAS QUE TAMBÉM OCORREM EM ESTADO SELVAGEM: 1 (Pato-real)
ESPÉCIES DOMESTICADAS COM POPULAÇÕES ESTABELECIDAS EM ESTADO SELVAGEM: 1 (Pombo-da-rocha)
É óbvio que esta lista nunca poderá ser considerada definitiva, pois será sempre de esperar a ocorrência ou a descoberta de novas espécies nesta região. Assim torna-se necessário que, perante o aparecimento de novas evidências ou de dados relevantes, os conteúdos até agora expostos sejam actualizados. Face a isso, à medida que as estações se alternem ou o calendário natural evolua, optei por, de ora em diante, resumir no primeiro post de cada mês as observações de maior destaque detectadas nesta curta faixa do litoral minhoto no decorrer do mês anterior e que serão ilustradas com alguns dos meus singelos registos fotográficos.
Ainda antes de fazer justiça às minhas fontes bibliográficas e aos meus portais de referência, gostaria de, mais uma vez, dirigir um apelo a todos quantos se dedicam ou pretendam iniciar-se na actividade lúdica da observação de aves ou da fotografia da natureza para que tenham sempre presentes pelo menos estas três regras básicas constantes no Código de Conduta para o Fotógrafo da Natureza da LPN – Liga para a Protecção da Natureza, que adoptei:
“- A actividade fotográfica deve implicar o mínimo de impactos no ambiente circundante aos seres vivos a fotografar, sendo necessário tomar precauções para que a sua protecção natural não seja danificada;
- A fotografia de aves no ninho encontra-se excluída do âmbito da Fotografia de Natureza, procurando assim evitar-se a indução de perturbações em ninhos de aves mais sensíveis;
- Bom senso.”
(Intencionalmente reservei para a ilustração deste último texto a foto de uma cria nidifuga de Borrelho-de-coleira-interrompida, símbolo máximo do Parque Natural Litoral Norte, obviamente já longe do ninho e que depressa se manifestou muito apta para o vital “jogo das escondidas”. Porque, apesar de tudo, a capacidade da vida se renovar constantemente me inspira esperança num futuro ecologicamente mais sustentável).
REFERÊNCIAS
Principais referências bibliográficas:
“Guia de Campo das Aves de Portugal e da Europa” (1996)
Edição ‘Temas e Debates’
De John Gooders
Ilustrações Alan Harris
“Aves de Portugal e da Europa” (1995)
Edição ‘Guias Fapas’
De Bertel Bruun, Hakan Delin e Lars Svensson
Ilustrações Arthur Singer e Dan Zetterstrom
“Photographic Guide to the Birds of Britain & Europe” (1996)
Edição ‘Chancellor Press’
De Hakan Delin e Lars Svensson
“À Descoberta das Aves de Portugal” (1997)
Edição ‘Lello Editores’
De Kevin e Christine Carlson
“Atlas das Aves Nidificantes em Portugal” (2008)
Edição ‘Assírio & Alvim’
Do ICNB
“Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal” (2008)
Edição ‘Assírio & Alvim’
Do ICNB
Principais referências na web:
http://www.oiseaux.net/
http://www.birdguides.com/
http://avesdeportugal.info/
http://www.indeks.pt/cantodepassaros/indexpt.htm/
http://www.spea.pt/
http://portal.icnb.pt/