Ao regressar do trabalho… hoje… Domingo… final de tarde… pleno mês de Agosto… não pude deixar de me reter num olhar agonizante dirigido para a imagem “terceiromundista” de centenas e centenas e centenas de automóveis ávidos de nos escaparem pelo funil, erro, queria dizer, pelas auto-estradas… na “boca” das quais jaziam imóveis, parados, estáticos, quietos, sem se mexerem um milímetro sequer, desesperados…
… e imaginar a (in)utilidade das famigeradas “vias estruturantes” que, dilacerando o que resta das nossas últimas zonas verdes, os levariam mais rapidamente até às auto-estradas… na “boca” das quais jazeriam imóveis, parados, estáticos, quietos, sem se mexerem um milímetro sequer, desesperados…