Apesar de não me considerar uma pessoa particularmente optimista em relação ao alcance do espírito humano, ainda acredito que para acabar com a barbárie, a que chamamos touradas, será necessário apenas uma questão de tempo – só temo é que não seja a minha geração a dar essa demonstração de grandeza e dignidade. E surge-me isto na sequência da histórica notícia que correu mundo em 28 de Julho último, onde consta que, por iniciativa legislativa popular, o Parlamento da Catalunha tomou a decisão de acabar com as touradas já a partir de Janeiro de 2012.
Pois é, depois do próprio Império Romano ter proibido há mais de 1600 anos o massacre dos gladiadores da cultura fortemente enraizada do “Panis et Circencis” e de Portugal ter proclamado (oficialmente) há mais de 140 anos a abolição da escravatura com a fortemente enraizada tradição das “Penas dos Açoites”, vêm agora alguns dos nuestros hermanos acabar com a arte fortemente enraizada de torturar animais para mera diversão humana, a que chamamos touradas.
Pois é, depois do próprio Império Romano ter proibido há mais de 1600 anos o massacre dos gladiadores da cultura fortemente enraizada do “Panis et Circencis” e de Portugal ter proclamado (oficialmente) há mais de 140 anos a abolição da escravatura com a fortemente enraizada tradição das “Penas dos Açoites”, vêm agora alguns dos nuestros hermanos acabar com a arte fortemente enraizada de torturar animais para mera diversão humana, a que chamamos touradas.
A par de Braga e Cascais, em Viana do Castelo já se proibiram as “corridas”. Em Espanha, depois das Canárias, também a região da Catalunha vai acabar com a “fiesta”. Talvez seja o princípio …
