segunda-feira, 31 de outubro de 2011

OBSERVAÇÃO DE AVES (SETEMBRO 2011) (Anexo)

Confirmação da ocorrência de nova espécie de CICONIIFORMES


Família Ardeidae

Ocorrem regularmente em Portugal Continental 9 (nove) espécies de Garças. De entre estas, apenas 6 (seis) estão por mim identificadas para o estuário do Cávado no estudo que aqui apresentei em Fevereiro de 2009 e, desde então, a lista manteve-se inalterada. Para lá das comuns Garças-brancas-pequenas (Egretta garzetta), das Garças-reais (Ardea cinerea) e das agora também habituais Garças-boieiras ou Carraceiros (Bubulcus ibis), ainda há a considerar alguns avistamentos ocasionais de Garças-pequenas ou Garçotes (Ixobrychus minutus), do registo de um Papa-ratos (Ardeola ralloides) e das presenças discretas mas relativamente frequentes das Garças-imperiais ou Garças-vermelhas (Ardea purpurea) que na última passagem pré-nupcial nos “presentearam” com um bando constituído por 13 (treze) indivíduos (ver aqui). Completam a família dos ardeídeos o Abetouro (Botaurus stellaris), invernante raro e nidificante ocasional possivelmente extinto, cuja possibilidade de passagem por esta região durante o Inverno não deve ser completamente rejeitada, ainda o Goraz (Nycticorax nycticorax) estival raro e localizado no centro do nosso país, apesar de a 3 de Abril de 2011 ter sido observado um indivíduo poucos quilómetros a montante do estuário do Cávado (Carlos Rio e Henrique Faria) e, por fim, a figura central deste texto e que a seguir apresento.

Pelas 7.30 horas do dia 30 de Setembro de 2011, ao percorrer com os binóculos, a partir dos cais de Fão, a pequena extensão de juncal da margem direita do Cávado a montante da ponte velha, reparei em inúmeros pescoços erectos de Garças-reais (mais de 16) numa atitude típica de alerta. Entre estas localizei e identifiquei pela primeira vez nesta área protegida, e sem qualquer hesitação, uma Garça-branca-grande (Casmerodius albus). Afastei-me e alguns minutos depois verifiquei que sobrevoava a mesma ponte um bando constituído por mais de 30 (trinta) Garças-reais (não excluir a hipótese de aqui se encontrarem algumas G-imperiais) que se dirigia para sul e era ocupado na dianteira por 3 (três) Garças-brancas-grandes. Neste momento não consegui perceber se este bando seria o mesmo que tinha acabado de detectar. Daqui e através da Estrada Nacional 13, acompanhei aquele bando que tomou sempre o mesmo sentido sobre o pinhal até ao Caniçal da Apúlia onde, apesar de ter abrandado, não pousou, prosseguiu até ao limite sul do parque natural e continuou, decidido, pelos campos de cultivo da Estela até para lá do meu alcance visual. De imediato regressei ao estuário propriamente dito, mas jamais avistei qualquer outra ave da espécie aqui em foco. Entretanto, confirmei a passagem de vários bandos de Garças-reais com algumas dezenas de aves a sobrevoarem o juncal e a seguirem a mesma rota para sul. Pelas 9.15 horas passou o último grupo da manhã com 21 indivíduos. No preciso local onde avistei a primeira Garça-branca-grande, apenas registei a presença de 12 (doze) Garças-brancas-pequenas que acabavam de abandonar o freixo onde habitualmente pernoitam. Foi aqui que também registei as duas primeiras Garças-boieiras desta época.

Na respectiva ficha de apresentação no Aves de Portugal não consta que esta espécie se distribua a norte da Ria de Aveiro, no entanto, é ali mencionado que “Até finais da década de 1990, tratava-se de uma espécie bastante rara no nosso território. Agora, não surpreende encontrar esta garça branca de enormes dimensões nas zonas húmidas portuguesas”. De qualquer forma, na Lista Distrital de Braga do mesmo portal é feita referência ao Noticiário 223 onde consta a observação desta espécie na Apúlia em Janeiro de 2002. Também há registo do avistamento de três destas garças no parque da cidade na Póvoa de Varzim a 1 de Outubro de 2009 (Sérgio Silva).

Catry P., Costa H., Elias G. & Matias R. 2010. em AVES DE PORTUGAL – ORNITOLOGIA DO TERRITÓRIO CONTINENTAL. Assírio & Alvim, Lisboa, referem-se a esta ave como invernante e migradora de passagem rara e distribuída de norte a sul e do interior ao litoral. No mesmo livro é mencionado que o notado processo de expansão em curso no nosso território fez o Comité Português de Raridades “retirar esta garça da lista de espécies sujeitas a homologação.”

Com excepção da Garça-real, todas as espécies de garças que ocorrem regularmente no nosso território continental constam no Anexo A-I da Directiva Aves (Espécies de aves de interesse comunitário cuja conservação requer a designação de zonas de protecção especial). A Garça-branca-grande é a única espécie desta família que não está mencionada no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, mas a União Internacional para a Conservação da Natureza define o seu estatuto de conservação a nível global de «Pouco Preocupante». Também não consta na Lista de Aves referenciadas para o Parque Natural Litoral Norte na respectiva caracterização biológica.

Na literatura menos recente esta ave é frequentemente apresentada com o nome específico de Egretta alba.

Há 15 anos, encontrar um bando com mais de uma dezena de Garças-reais no estuário do Cávado era sempre motivo de apontamento. Os habituais pares desta espécie foram-se multiplicando ano após ano, até que o número superior a cem registado naquele dia 30 de Setembro quase não merecia grande relevo. Neste momento podemos dizer que as Garças-reais, aqui observadas ao longo de todos os meses do ano, são agora muito comuns nesta zona húmida enquanto invernante e migradora de passagem. Será que o processo de expansão da Garça-branca-grande em Portugal vai encontrar paralelo na história daquela sua congénere?



Ilustração: Garça-branca-grande
Autora: Sofia Cardoso











domingo, 23 de outubro de 2011

OBSERVAÇÃO DE AVES (SETEMBRO 2011)

Lista anotada e ilustrada das aves observadas no Estuário do Cávado e habitats envolventes

 
(as ocorrências mais relevantes serão assinaladas a negrito)
(anotações a azul)
(as ilustrações seguem-se ao nome da espécie a que correspondem)
(para ver a foto com um pouco mais de detalhe clique em cima da imagem)

 
ESPÉCIES COM POPULAÇÕES EM ESTADO SELVAGEM

 
Ordem Anseriformes
 
Família Anatidae
 
Anas strepera (Frisada)a fêmea que chegou em Agosto ainda se manteve nos primeiros dias deste mês junto à marginal de Fão
 
Anas crecca (Marrequinho)até ao final do mês permaneceu a montante da ponte velha a fêmea chegada em Agosto
 
Anas platyrhynchos (Pato-real) – até ao final do mês não se notou qualquer aumento nas populações (conforme se espera para breve com a chegada dos invernantes genuinamente selvagens)
 
Aythya ferina (Zarro-comum)durante todo o mês foi avistado o mesmo casal chegado há dois meses

 
Ordem Pelecaniformes
 
Família Sulidae
 
Morus bassanus (Ganso-patola)além de dois indivíduos debilitados que se abrigaram na segunda semana no estuário, podiam ser observados facilmente indivíduos, sobretudo juvenis, a alimentarem-se precisamente em frente à foz, a poucas dezenas de metros do areal e também ao largo da praia das Pedrinhas a mergulharem nos recifes (número crescente até ao final do mês e a maioria em rota para sul)






 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Família Phalacrocoracidae
 
Phalacrocorax carbo (Corvo-marinho-de-faces-brancas) – no final do mês já se contavam mais de três dezenas de indivíduos

 
Ordem Ciconiiformes
 
Família Ardeidae
 
Será feita uma abordagem mais alongada em texto anexo que publicarei ainda este mês
 
Família Threskiornithidae
 
Platalea leucorodia (Colhereiro)no dia 23 registei a passagem de um indivíduo isolado a sobrevoar a margem direita em direcção a jusante; no dia 26 foram observados 6 (seis) indivíduos a prepararem-se para pernoitar no sapal junto à ETAR; desde então tornou-se habitual avistar alguns pares pelo juncal

 
Ordem Accipitriformes
 
Família Accipitridae
 
Circus aeruginosus (Tartaranhão-dos-pauis ou Águia-sapeira)no dia 21 e seguintes registei uma fêmea a sobrevoar o juncal e os campos de cultivo de Gandra; no dia 27 foi observado um macho no juncal que jamais voltei a detectar até ao final do mês
 
Accipiter nisus (Gavião)
 
Buteo buteo (Águia-de-asa-redonda)
 
Família Pandionidae
 
Pandion haliaetus (Águia-pesqueira)chegada no início no mês, deixou de ser observada durante algumas semanas após o dia 23













 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ordem Falconiformes
 
Família Falconidae
 
Falco tinnunculus (Peneireiro-vulgar)

 
Ordem Gruiformes
 
Família Rallidae
 
Fulica atra (Galeirão) – o primeiro foi registado no dia 21 e o segundo no dia 30

 
Ordem Charadriiformes
 
Família Haematopodidae
 
Haematopus ostralegus (Ostraceiro)no dia 27 chegou ao sapal junto ao Forte de S. João Batista um indivíduo que passava os dias a alimentar-se neste habitat e a descansar no extremo da restinga (até ao final do mês manteve-se isolado entre os grandes bandos de borrelhos, de pilritos e de gaivotas)





 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Família Charadriidae
 
Charadrius hiaticula (Borrelho-grande-de-coleira) – muito numerosos, particularmente os juvenis
 
Charadrius alexandrinus (Borrelho-de-coleira-interrompida) – números já muito reduzidos no final do mês e sobretudo imaturos
 
Pluvialis squatarola (Tarambola-cinzenta) – no dia 12 contei dois indivíduos
 
Família Scolopacidae
 
Calidris canutus (Seixoeira)
 
Calidris alba (Pilrito-d’areia) – muito numerosos no sapal junto ao Forte de S. João Batista e no extremo da restinga
 
Calidris ferruginea (Pilrito-de-bico-comprido)foi frequente avistar alguns pares nos lodaçais







 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Calidris alpina (Pilrito-comum) – bem distribuídos por todo o estuário
 
Philomachus pugnax (Combatente)o mesmo par que chegou em Agosto ainda permaneceu na marginal de Fão e no Sapal junto à ETAR na margem oposta até à terceira semana do mês






 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gallinago gallinago (Narceja)observado um indivíduo no dia 3
 
Limosa limosa (Maçarico-de-bico-direito) – vários pequenos bandos até um máximo de dez observados em simultâneo
 
Limosa lapponica (Fuselo)






 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Numenius phaeopus (Maçarico-galego) – estranhamente este ano a sua passagem pós nupcial quase nem foi detectada; além de dois indivíduos que sobraram da passagem primaveril, apenas se notou a sua presença pelas vocalizações enquanto sobrevoavam, bem alto, esta zona húmida e as praias adjacentes em direcção a sul
 
Numenius arquata (Maçarico-real)avistados dois indivíduos na margem direita e nos campos de cultivo de Gandra no dia 26
 
Tringa totanus (Perna-vermelha)
 
Tringa nebularia (Perna-verde)
 
Actitis hypoleucos (Maçarico-das-rochas)






 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arenaria interpres (Rola-do-mar)
 
Família Laridae
 
Larus ridibundus (Guincho)
 
Larus fuscus (Gaivota-de-asa-escura)
 
Larus michahellis (Gaivota-de-patas-amarelas)
 
Família Sternidae
 
Sterna sandvicensis (Garajau-comum)
 
Sterna albifrons (Andorinha-do-mar-anã)a partir do dia 23 e até ao final do mês foram observados alguns indivíduos até um máximo de três em simultâneo junto à ponte velha
 
Chlidonias niger (Gaivina-preta)na madrugada do dia 30 foram observados dois indivíduos separados a subir o rio até à ponte da A28

 
Ordem Columbiformes
 
Família Columbidae
 
Columba livia (Pombo-da-rocha e Pombo-doméstico)
 
Columba palumbus (Pombo-torcaz) – um bando com mais de 30 (trinta) indivíduos “colonizou” a margem direita no extremo sul do PNLN junto à ponte da A28 (campos de cultivo ladeados por um eucaliptal e por um pinhal)
 
Streptopelia decaocto (Rola-turca)

 
Ordem Strigiformes
 
Família Tytonidae
 
Tyto alba (Coruja-das-torres) – vários avistamentos de indivíduos a atravessarem a EN13 desde a rotunda da Solidal até à freguesia da Estela

 
Ordem Caprimulgiformes
 
Família Caprimulgidae
 
Caprimulgus europaeus (Noitibó)apenas foram ouvidos até ao final da primeira semana do mês

 
Ordem Apodiformes
 
Família Apodidae
 
Apus apus (Andorinhão-preto)

 
Ordem Coraciiformes
 
Família Alcedinidae
 
Alcedo atthis (Guarda-rios)
 
Família Upupidae
 
Upupa epops (Poupa) – desde o dia 12 jamais as avistei

 
Ordem Piciformes
 
Família Picidae
 
Picus viridis (Peto-verde) – um indivíduo foi muito assíduo no juncal e nos silvados junto aos campos das Pedreiras em Fão
 
Dendrocopus major (Pica-pau-malhado-grande)

 
Ordem Passeriformes
 
Família Alaudidae
 
Galerida cristata (Cotovia-de-poupa)desde o dia 12, por altura das primeiras colheitas do milho, nos campos junto à margem direita, comecei a observar alguns indivíduos, até um máximo de quatro em simultâneo








 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alauda arvensis (Laverca)primeira observada no dia 30 junto ao antigo cais da draga na margem direita
 
Família Hirundinidae
 
Riparia riparia (Andorinha-das-barreiras)
 
Hirundo rustica (Andorinha-das-chaminés)
 
Hirundo daurica (Andorinha-dáurica)observados um ou dois indivíduos ao longo de todo o mês sobre os campos das Pedreiras em Fão e em frente ao molhe do Caldeirão sobre o rio; no dia 30 foram aqui observados três indivíduos em simultâneo
 
Delichon urbicum (Andorinha-dos-beirais)
 
Família Motacillidae
 
Motacilla flava (Alvéola-amarela) – cada vez menos comuns e observados sobretudo imaturos
 
Motacilla alba (Alvéola-branca)




 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Família Troglodytidae
 
Troglodytes troglodytes (Carriça)
 
Família Prunellidae
 
Prunella modularis (Ferreirinha)
 
Família Turdidae
 
Erithacus rubecula (Pisco-de-peito-ruivo)
 
Luscinia svecica (Pisco-de-peito-azul)muito conspícuo e bem distribuído



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Phoenicurus ochruros (Rabirruivo-preto)





 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Saxicola rubetra (Cartaxo-do-norte)apenas comecei a registar a sua passagem a partir do dia 26 e logo notei que na margem direita eram comuns abrigados nos campos com milho por cortar; é muito provável que tivessem chegado bastante mais cedo









 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Saxicola torquata (Cartaxo-comum)




 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Oenanthe oenanthe (Chasco-cinzento)a partir do dia 12 passaram a ser comuns nas duas margens e nos campos de cultivo, ou até abundantes, sobretudo nas dunas






 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Turdus merula (Melro-preto)
 
Família Sylviidae
 
Cettia cetti (Rouxinol-bravo)comecei a ouvi-los desde o dia 12 e até ao final do mês tornaram-se comuns





 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cisticola juncidis (Fuinha-dos-juncos)




 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acrocephalus scirpaceus (Rouxinol-pequeno-dos-caniços)muito discretos, ainda os observei até ao final do mês
 
Sylvia atricapilla (Toutinegra-de-barrete-preto)
 
Sylvia communis (Papa-amoras)
 
Sylvia melanocephala (Toutinegra-de-cabeça-preta)
 
Phylloscopus trochilus (Felosa-musical)




 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Regulus ignicapillus (Estrelinha-real) – mais notada a sua presença na orla do pinhal
 
Família Muscicapidae
 
Muscicapa striata (Papa-moscas-cinzento)desde o início do mês tornou-se comum





 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ficedula hypoleuca (Papa-moscas-preto)







 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Família Paridae
 
Parus ater (Chapim-preto)
 
Parus major (Chapim-real)
 
Família Certhiidae
 
Certhia brachydactyla (Trepadeira-comum)
 
Família Corvidae
 
Garrulus glandarius (Gaio)
 
Pica pica (Pega)





 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corvus corone (Gralha-preta)
 
Família Sturnidae
 
Sturnus vulgaris (Estorninho-malhado)
 
Sturnus unicolor (Estorninho-preto)
 
Família Passeridae
 
Passer domesticus (Pardal-comum ou Pardal-dos-telhados)
 
Passer montanus (Pardal-montês)
 
Família Estrildidae
 
Estrilda astrild (Bico-de-lacre)
 
Família Fringillidae
 
Serinus serinus (Chamariz)
 
Carduelis chloris (Verdilhão)
 
Carduelis cannabina (Pintarroxo)
 
Família Emberizidae
 
Emberiza cirlus (Escrevedeira-de-garganta-preta)




 
ESPÉCIES QUE OCORREM APENAS COMO RESULTADO DE UMA INTRODUÇÃO, FUGA AO CATIVEIRO OU POSSIVELMENTE PROVENIENTES DE POPULAÇÕES SELVAGENS MAS COM A SITUAÇÃO NÃO AVALIADA PELO COMITÉ PORTUGUÊS DE RARIDADES

 
Ordem Anseriformes
 
Família Anatidae
 
Cygnus olor (Cisne-mudo)
 
Cairina moschata (Pato-mudo) – reprodução inviabilizada; o único casal largado à “liberdade” entre os cais de Fão continua sem descendência, em oposição a um casal de um grande jardim a poucos metros de distância que este ano teve pelo menos duas ninhadas e com um sucesso notável
 
Anas sibilatrix (Piadeira-do-chile) – o mesmo indivíduo supostamente híbrido dos meses anteriores
 
Anas bahamensis (Pato-das-bahamas)

 
Ordem Galliformes
 
Família Phasianidae
 
Phasianus colchicus (Faisão)no dia 22 fui confrontado com a potencial “má notícia” de que precisamente os mesmos espaços na margem direita ocupados pelo macho também são frequentados por uma fêmea